Cortar o quê?
Se ontem escrevia que nada tinha a acrescentar ou a retirar a um texto que havia publicado há cerca de um ano sobre as luminárias de Natal, hoje, pelo contrário, tenho mais coisas a dizer.
Não deixa de ser interessante é que, também há um ano, me tinha visto na circunstância de fazer o mesmo que agora e, precisamente, por idêntico motivo, ou seja, a ocorrência de cortes de corrente, em consequência da sobrecarga ou de deficiente manipulação das instalações ad hoc que os Castro de Espinho por aí penduraram, sem o desejável controlo da autarquia.
Acontece que, na passada noite, só aqui na zona da Estefânea, ficámos às escuras por duas vezes, durante períodos mais ou menos longos. Para além da agressão estética nocturna e diurna, ainda nos sujeitamos a tão desagradável resultado que, não raro, como sabem, tem nefastos efeitos na maquinaria electrodoméstica e equipamento informático.
Naturalmente, logo enviei uma mensagem à Câmara Municipal de Sintra solicitando medidas adequadas. Como em tudo o mais, o resultado deve ser o mesmo que no ano passado. Pode bem o munícipe protestar que é para o lado que melhor dormem. Infelizmente, é o que a casa gasta, enfim, a instalada e proverbial cultura do desleixo...
Por isso, estou certo de que continuarão os cortes. Neste, como em todos os demais casos, suposto é que sigamos só os bons exemplos. Ao lembrar a atitude de Eça de Queirós, a propósito daquele episódio da carta que remeteu ao Director da Companhia das Águas, também me apetece perguntar ao luminoso responsável por este sintrense despautério, o que decidirá ele pôr a jeito para o correspondente corte...
1 comentário:
Amigo Cachado,
Está toda a gente a rir e a pensar que se devia cortar «isso». Como «isso» não é possível não dê descanso a esses mafarricos, como se diz no meu sítio quando não se quer falar no diabo propriamente...
Cumprimentos
Heitor Nunes
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