[sempre de acordo com a antiga ortografia]
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Natal
Outra fosse a atitude da Junta de Freguesia de São Pedro e de outra índole seria o apoio à Associação de Reformados da Abrunheira. Para que tenham uma ideia de como funcionam as coisas quanto ao interesse daquela autarquia relativamente àqueles seus fregueses mais idosos, tenham em consideração a história que se segue.
Recentemente, a referida associação promoveu uma actividade que implicou o transporte de um grupo de associados ao aeroporto da Portela. Contactada a Junta de Freguesia, não era possível assegurar a deslocação na própria camionete, comprometida que estava para as deslocações da equipa de futebol do 1º de Dezembro. Enfim, a deslocação em questão acabou por ter de se efectuar na camionete de outra Junta de Freguesia do concelho.
Imaginam que a Junta teve o topete de apresentar a factura dos dois serviços? Na nossa ingenuidade, coisa que tal nem nos passaria pela cabeça. Pois é mas, pelos vistos passou pela iluminada cabeça do Senhor presidente da Junta que deve ter confundido a condição de freguês com a de cliente de uma qualquer entidade comercial…
Cabe pormenorizar que o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro também é Presidente da 1º de Dezembro. Para além de fazer uso praticamente exclusivo da camionete para as deslocações da equipa, circunstância suficientemente esclarecedora, este senhor também é dado a outros retumbantes projectos sempre a favor do futebol local.
É o caso do famoso teleférico que – não me digam já se esqueceram – partiria do estádio directinho à Pena, projecto anunciado no Diário de Notícias, à revelia do Presidente Seara que, tendo calado, consentiu no despautério. Certamente que, pouco dado a questões de transporte, o Presidente da Junta e, cumulativamente, do futebol local, confundiu teleférico com funicular… São confusões atrás de confusões.
Contraponto
Tenha-se presente que, ao longo de três anos, a associação foi bafejada pela Junta com a fabulosa verba de 400 Euros… Isto, para bom entendedor, significa marginalização. E não há época natalícia que nos pudesse levar à utilização de qualquer eufemismo. Felizmente, no entanto, a Abrunheira e, no caso vertente, a Associação dos Reformados, pode contar com a boa vontade de outras entidades.
Trata-se de empresas ali sedeadas que, não deixando de liquidar os seus impostos, se permitem acudir a necessidades destes fregueses mais idosos e carenciados. Sem alarde, sem qualquer enquadramento comercial, sem a mínima estratégia empresarial o Feira Nova, por exemplo – sei que a Puratos também o faz – dispensou tudo o que foi necessário para poder concretizar-se o tradicional bodo de Natal àqueles reformados.
Olhem, eu acho isto bonito, um gesto perfeitamente exemplar. Tenho a certeza de que estou a quebrar a descrição da intenção, mas não resisto a partilhar convosco o nome da pessoa que, tão simpaticamente, com espírito natalício, assim decidiu. Chama-se Carlos Carmo, é o director do Feira Nova e, como se depreende, é boa gente. Exemplar, diria eu.
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9 comentários:
Meu caro João Cachado,
As gentes da Abrunheira e os mais idosos estarão gratos às referências que aqui faz.Note-se que a Associação de Reformados e Idosos da Abrunheira ajuda ao desenvolvimento dos jovens, prevendo-se o ensino de música, tão determinante para a cultura de um povo.
Em questões de cultura receio que os nossos autarcas sejam muito pobres. Ainda se a cultura fosse aos pontapés...
Direi apenas que na passada Assembleia de Freguesia, com a unidade política do PSD/CDS e CDU, foi aprovado um apelidado "Acordo de Cooperação" entre a Junta e um Clube local, em que as partes "acordam em cooperar no âmbito da divulgação da cultura, do desporto e dos tempos livres junto da população da freguesia". Ficaríamos sem saber onde começa e acabam as obrigações políticas não fosse o facto de, com esse pretexto e de "disponibilizar" garagem ao autocarro da Junta, a Junta permitir a utilização do autocarro pelo clube (o que já faz) PASSANDO A JUNTA A "ENTREGAR MENSALMENTE AO 1º DE DEZEMBRO A QUANTIA DE 700 EUROS).
Entre várias situações não clarificadas, fala-se em ENTREGA mais se parecendo uma RENDA, tendo em conta os pressupostos.
Ai, meu Amigo, e o Presidente da Câmara a desconhecer...e logo depois de se dizer que o teleférico ou lá que ilusão criada, já não seria realidade.
Um autocarro que foi entregue à Junta para fins sociais acaba por ser ocupado para transporte de quipas masculinas e femininas segundo o calendário de jogos programados para os respectivos campeonatos.
E o Presidente da Câmara a ir nisto. A desconhecer que tal coisa se passa. Coitado, ele que às vezes anda tão bem informado.
Bolas, meu amigo, parece ser muita coisa junta.
Daí que fique receoso que, ao divulgar-se a relevante preocupação do Feira Nova com instituições sociais, ainda apareça algums autarca que, num rasgo de oportunismo, lá vá pedir umas benesses quem sabe para algum clube desportivo.
Enfim, meu Caro, um dia nos veremos livres disto, mas as estruturas sociais da freguesia deveriam - em minha opinião - manifestar o maior repúdio por estes actos, porque não foi para isto que os eleitores se pronunciaram.
Meu caro João Cachado,
As gentes da Abrunheira e os mais idosos estarão gratos às referências que aqui faz.Note-se que a Associação de Reformados e Idosos da Abrunheira ajuda ao desenvolvimento dos jovens, prevendo-se o ensino de música, tão determinante para a cultura de um povo.
Em questões de cultura receio que os nossos autarcas sejam muito pobres. Ainda se a cultura fosse aos pontapés...
Direi apenas que na passada Assembleia de Freguesia, com a unidade política do PSD/CDS e CDU, foi aprovado um apelidado "Acordo de Cooperação" entre a Junta e um Clube local, em que as partes "acordam em cooperar no âmbito da divulgação da cultura, do desporto e dos tempos livres junto da população da freguesia". Ficaríamos sem saber onde começa e acabam as obrigações políticas não fosse o facto de, com esse pretexto e de "disponibilizar" garagem ao autocarro da Junta, a Junta permitir a utilização do autocarro pelo clube (o que já faz) PASSANDO A JUNTA A "ENTREGAR MENSALMENTE AO 1º DE DEZEMBRO A QUANTIA DE 700 EUROS).
Entre várias situações não clarificadas, fala-se em ENTREGA mais se parecendo uma RENDA, tendo em conta os pressupostos.
Ai, meu Amigo, e o Presidente da Câmara a desconhecer...e logo depois de se dizer que o teleférico ou lá que ilusão criada, já não seria realidade.
Um autocarro que foi entregue à Junta para fins sociais acaba por ser ocupado para transporte de quipas masculinas e femininas segundo o calendário de jogos programados para os respectivos campeonatos.
E o Presidente da Câmara a ir nisto. A desconhecer que tal coisa se passa. Ele que, às vezes, anda tão bem informado.
Bolas, meu amigo, parece ser muita coisa junta.
Daí que fique receoso que, ao divulgar-se a relevante preocupação do Feira Nova com instituições sociais, ainda apareça alguns autarca que, num rasgo de oportunismo, lá vá pedir umas benesses quem sabe para algum clube desportivo.
Enfim, meu Caro, um dia nos veremos livres disto, mas as estruturas sociais da freguesia deveriam - em minha opinião - manifestar o maior repúdio por estes actos, porque não foi para isto que os eleitores se pronunciaram.
Fernando Castelo
O mais interessante é que tudo foi aprovado,com o voto de qualidade do Presidente da Assembleia,do CDS/PP, já que a ausência em massa, da Bancada da Coligação, provocou o empate entre a Bancada do PS e os dois da coligação+dois CDU+1 Bloco de Esquerda;ironico, foi ouvir o referido Presidente dizer que esperava que a «renda» resultante do tal acordo, agora assinado, só começasse a ser paga, quando o 1º Dezembro, pagasse as dívidas dos serviços do autocarro,destes 3 anos, imagine-se!Se o acordo se inicia no dia 1 de Janeiro, está a ver-se que a mesma entidade que paga a renda, será quem vai pagar as dívidas e fica tudo na mesma, com a bênção dos habituais amigos.E assim se vive em S.Pedro, como em Sintra, impunemente...Como diz a figura do teatro....eu quero ir para a ilha!
Melhor ano para todos!
Margarida
Sr Prof. João Cachado,
Costumo esporadicamente passar por este seu espaço pois considero sério e útil quanto aos assuntos expostos (cidadania, património, sociedade em geral). O que me leva a intervir neste seu artigo é o facto de considerar que nele estão presentes alguns equívocos que, tendo a certeza que não foi essa a sua intenção, causam alguma injustiça.
Passo a explicar:
O autocarro da Junta de Freguesia é um bem ao serviço de todos os fregueses que, para terem acesso a ele, têm que o reservar com a devida antecedência e suportar os custos desse mesmo uso. A S.U. 1.º DEZEMBRO, como associação da freguesia de São Pedro, solicita o autocarro para satisfazer uma necessidade sua que é o transporte das equipas Sénior do clube para as deslocações da maioria dos jogos fora de São Pedro. Essa requisição é feita no início de cada época desportiva e quando a calendarização é feita que é em Agosto de cada ano, para toda a época desportiva que acaba em Maio do ano seguinte. Ora, é óbvio que todos os outros fregueses não podem requisitar o autocarro para esses dias com a antecedência de uma semana. Será assim tão difícil de entender? Também não compreendo como se pode dizer que o clube faz “uso praticamente exclusivo da camioneta para as deslocações da equipa”. Se o clube tem ao seu serviço o referido bem 2 ou 3 vezes por mês durante 10 meses, isso representa no máximo 30 dias por ano. Sei que o Senhor não é freguês de São Pedro e como tal não pode verificar que o autocarro está muitas outras vezes ao serviço de outras instituições e de escolas primárias. Agora não entendo é que como alguns fregueses não vêem isso. Quer dizer, até entendo….
Quanto ao acordo para o teleférico, gostaria de esclarecer que esse projecto foi apresentado ao clube pela Presidente da Câmara da época Dra. Edite Estrela, projecto esse que desde a forma inicial não agradou aos habitantes de São Pedro, nem aos sócios do clube chegando até a falar-se muito por alto sobre o que são expropriações para projectos de interesse público……
Mas não quero falar de politica neste seu espaço, pois é um assunto desadequado para um espaço sério como este porque para além de outras coisas proporciona sempre um “lavar de roupa suja”. Também não quero comentar o apoio prestado em época natalícia pelas duas empresas de distribuição de produtos alimentares (e outros claro) que refere à Associação de Reformados.
Referente aos comentários já expostos por parte de 2 pessoas e por não querer lavar roupa suja como anteriormente referi, somente quero dizer que todos os acordos que existem entre Junta de Freguesia e S.U.1º Dezembro, provêm de há muitos anos a esta parte, sendo estranho que só agora a eles se faça referência. Deixo também uma pergunta no ar: 700 euro por mês de renda para uma garagem para um autocarro, com segurança, no centro histórico de Sintra, a menos de 600 metros da sede de freguesia é caro??????
Senhor Professor, quero desejar-lhe um bom ano e que continue com este trabalho. E se me permite gostaria de dar-lhe uma sugestão: não deixe que este seu espaço se transforme em discussões políticas. Pode acreditar que apesar de parecer pela forma como apresento estas ideias, eu não sou politico, nem gosto de politica, nem tenho pretensões a nada do que esteja relacionado com politica incluído algumas presidências de clubes de futebol. Simplesmente sou um freguês de São Pedro que tem conhecimento concreto do que se passa e já se passou na sua freguesia.
Poderá começar, se assim o entender, por verificar se as informações que chegaram até si provêm de alguém relacionado com um pobre abaixo-assinado que correu há uns anos com a intenção de criar uma nova freguesia na Abrunheira, ou se provêm de alguém relacionado com a tentativa de desaparecimento de uma urna de votos inteira na noite das ultimas eleições autárquicas….
Bem-haja.
José Silva.
Sr José Silva, vê-se logo pela falta de criatividade na escolha da identidade, que é mais um dos anónimos que pulula pelos blogs,como está ao serviço dos referidos faz de «voz do dono».É grave que venha aqui levantar uma suspeição sórdida sobre a noite das eleições de 2005, quando sabe muito bem quem foi o autor desse boato ordinário e de baixo nível, como o foi toda a campanha eleitoral daquele ano e que chegou a dar lugar ao exercício do direito de resposta na comunicação social.Caso tal tivesse ocorrido,caro José Silva, quem levantou tal hipótese, não deixaria de ter continuado a mover «as suas altas influências» para o provar.Mais ainda, a mesa de voto , onde supostamente, tal ocorrera, era presidida por um elemento da CDU, altamente experiente nestes actos eleitorais.
Mas já que fala com tanta certeza, gostaria que se identificasse devidamente, para o provar no local adequado e não escondido atrás de falsas identidades, num blog de gente de bem.Não se preocupe que ou em S.Pedro ou noutro lugar, o seu futuro continua seguro.
Quanto ao teleférico, a sua memória é muito falsa, olhe que os mais atentos compraram o jornal do dia em que o Presidente da Junta de S.Pedro, anunciava,por iniciativa própria, que o teleférico iria arrancar e trazer mais uns trocos ao Clube a que preside.Não vale a pena desviar as atenções, a Drª Edite Estrela, não é nem foi Presidente de nenhum clube, mandou fazer estudos nesse sentido, chegou a haver um projecto que naõ avançou mas nunca anunciou o teleférico como salvação para as dívidas do clube.
Quanto ao resto,caro Silva, você e os seus amigos, não disfarçam mesmo nada, as posições de uma pessoa da qual aproveitaram bem as ideias e os conhecimentos, estão a incomodar-vos muito não estão?
Pois é, a coerência, a competência e a honestidade intelectual, nem sempre dão muito jeito, pois não?
Margarida
Meu caro João Cachado,
Os espaços de debate são assim mesmo e os blogues são, nesta nossa época, importantes dinamizadores das diversas opiniões.
Li o comentário do Sr. José da Silva, cujo nome desde já felicito pela vulgaridade de que se rodeia, onde, em boa verdade, não desmente, nem uma só vírgula, do meu texto de 27 de Dezembro. Ainda bem, pois de mentirosos está o mundo cheio e, metido nesse saco, ainda poderia ir parar a alguma coligação política ou clube desportivo, usando essa qualidade para prometer aquilo que não iria depois cumprir.
Ora o estimado Sr. José Silva, que pelos conhecimentos manifestados até deve ter assistido à Assembleia de Freguesia onde a CDU em unidade com o PSD e o CDS e o Bloco de Esquerda aprovou o tal "Acordo de Cooperação", até veio confirmar o que eu já receava: Os votantes foram levados a votar um "Acordo de Cooperação" que até o Sr. Silva, inequivocamente conhecedor da matéria, refere como sendo uma RENDA. Isto sim, é seriedade plena.
Veja-se, até, a ênfase do "Acordo" logo na 1ª Cláusula: "As Outorgantes acordam em cooperar no âmbito da divulgação da cultura, do desporto e dos tempos livres junto da população da freguesia".
O Poder Local em S. Pedro fica assim bifurcado: Ou é o Presidente da Junta a definir as bases do "Acordo" ou então, sosseguemos, pois o Presidente do Clube tomará em mãos a dinâmica do processo.
Esquecido esteve o Sr. José Silva quando não notou que o Presidente das duas instituições é o mesmo.
Mas, meu caro co-freguês (espero que o seja) quanto ao autocarro, com o meu amigo a ser bafejado apenas pela meia-verdade, també se deve dizer que essa coisa de se reservarem logo em Agosto 30 ou 35 fins-de-semana (sete ou oito meses) é uma coisa justíssima, não é verdade? Com que direito alguma instituição de carácter social quer, por seu lado, pedir o autocarro com 10 dias de antecedência? Só uns patetas que por aí andem - certamente como eu - é que entendem que o autocarro deve ser utilizado para fins de solidariedade social.
No seu entusiasmo, caro Sr. Silva, omitiu à opinião pública a quanto ascendem as dívidas à Junta pela utilização do autocarro e quem são os devedores.
Faltou-lhe ainda referir que o Senhor Motorista, nos seus direitos, deve descansar pelo trabalho feito em fins-de-semana, o que se reflecte em dias de semana ausente ou com pagamento adicional por horas extra. Estude os reflexos disso numa organização de serviços.
Quanto à Abrunheira, deixe lá o abaixo-assinado que lhe contaram, pois é desta aldeia abandonada (desculpe, há uns tempos vi alguns políticos a visitá-la) que vão os maiores proventos para S. Pedro.
Preocupe-se, sim, com S. Pedro e o teleférico que foi anunciado em entrevista do DN no dia 22 de Dezembro de 2007, e que iria garantir "uma renda". Que falhou.
Como não sou Silva, será mais fácil conhecer-me, pelo que fico ao seu inteiro dispor para abordar outros temas, porventura muito mais interessantes e convenientes.
Com simpatia,
Fernando Castelo
Cego não é o que não vê mas o que não quer ver,diz o ditado e aplica-se aqui, em alguns aspectos, exceptuando o facto de o não querer ver, não ser fruto de ser naif, ingénuo ou inocente , mas sim, pretender fazer crer aos outros, de que o que vê , é a realidade.Como se pode defender com tais argumentos, o indefensável?
Relembrando uma preciosidade juridico-literária, proveniente da Autarquia em apreço:«interesse público , não é ter autocarro para servir as populações, interesse público é saber que ele existe», mesmo que as instituições a ele não tenham acesso.Por isso,às instituições sociais, e escolas, é exigido o pagamento dos serviços e ao clube do Presidente, vai ser paga uma renda, para fingir que vai começar a pagá-los.Só que as outras instituições,só têm direito a ele, quando o clube não o usa,o que como se vê, é raro.As escolas usam-no, dentro dos seus horários e as associações, pagam para o usar.Só que o Sr Silva,esqueceu-se de dizer que cada serviço do clube, custa em média 600 euros, só para combustível+horas extraordinárias do motorista, pagas a 200%, mais ajudas de custo+ um dia livre a gozar na semana seguinte.Ora, como muitas vezes não é possível gozá-lo,porque há outros serviços, o funcionário, justa e legalmente tem direito a esses dias e vai acumulando com as férias a gozar no verão.Logo, menos possibilidades de as associações poderem usufruir de um bem que lhes foi, especialmente destinado.
Mas não vale a pena continuar a bater nesta tecla,a votação exprimiu bem a forma como se encara a defesa dos direitos dos cidadãos...
O amigo Silva tem uma memória distorcida,pois embora a questão do teleférico,tenha sido estudada no tempo da Drª Edite Estrela,tendo até havido um Projecto, quem anunciou o mesmo em Dezembro de 2007, como salvação, para a situação financeira do tal clube,foi o duplo Presidente da Junta e do clube,que via ali «o grande rendimento»proveniente do arrendamento dos terrenos do clube, ao Município.
Além disso,caro Silva,a sua memória falha de novo, quando quer relembrar a maior calúnia, engendrada, todos sabemos por quem, contra o anterior Presidente da Junta de S.Pedro:afinal, na noite das eleições, o que é que desapareceu?As urnas?Bendita ignorância...É melhor perguntar à GNR,pois era a autoridade que as recolhia nas assembleias de voto.Os cadernos eleitorais?Os resultados?Decidam-se...pois não houve nenhuma irregularidade nos procedimentos naquela noite, aliás se a mesma tivesse ocorrido,quem a inventou, não teria desistido de mover todas as suas enormes influências,para a comprovar e punir os responsáveis!Mas não poderia, pois tal só existiu nas mentes perversas que tudo inventaram, até a presença da polícia judiciária , na madrugada, em casa do Presidente.Os resultados eleitorais foram comunicados, via internet, na nossa presença à Câmara,como era habitual e obrigatório por Lei,tendo sido aceites, validados e confirmada a recepção;de seguida e de acordo com a Lei, toda a documentação foi enviada à CÂMARA.
Por volta das 21h30, o Presidente abandonou a Junta, recolhendo a casa,onde foi contactado mais tarde pela Jurista da Autarquia,informando-o de que teriam surgido problemas com a doumentação enviada, na CÂMARA e que a Polícia Municipal a procurara para solicitar esclarecimentos.Só de manhã, com os jornais, foi possível verificar o que tinha sido preparado, engendrado e posto a circular e nem as diversas tentativas de exercer o direito de resposta, junto da comunicação social, resultaram, pois aos injustiçados, não foi dado qualquer crédito.Portanto, meu caro, se tem provas do que afirma,peço-lhe que saia do seu anonimato artificial e as apresente nos locais devidos,pois estaremos preparados para nos defendermos de mais essa calúnia.Resta afirmar que a mesa onde supostamente teriam ocorrido as irregularidades enunciadas, era Presidida por um elemento da CDU, bastante experiente e que o Presidente da Junta, não pode intervir nas Assembleias de Voto,logo seria inusitado, como conseguiria subtrair uma urna e porque o faria, tendo já entregue os resultados previamente e tendo conhecimento da sua derrota?Chega de alarvidades...
Peço desulpa ao Dr João Cachado, pela necessidade deste eslarecimento e quero que saiba que jamais usarei o seu blog para «lavar a tal roupa suja», pois prezo muito o nível de qualidade que espelha e pretende manter e o seu contributo indispensável, ao exercício livre mas responsável do direito de opinião.
Margarida Paulos
Minha Cara Margarida,
Ainda bem que há oportunidade de pôr a circular esta sua mensagem através do sintradoavesso. «Isto» - a tal história da noite das eleições locais - é a forma mais sofisticada de uma Sintra do avesso. É o "blue velvet" cá do burgo, aquilo que existe residual, insidiosa e perfidamente, qual pulsão contida, que, em determinadas situações de pico, jorra como a lava do vulcão...
Muito obrigado.
Um abraço do
João Cachado
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