[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Periférico?
Não consta...


Amigos nossos que pretenderam aproveitar a oportunidade do período de consulta pública dos projectos de estacionamento, dirigiram-se ao Gabinete de Apoio ao Munícipe no sentido de obterem esclarecimentos que possibilitassem organizar a sua vida de tal modo que, o mais comodamente possível, se dirigissem aos locais e nos horários mais convenientes.

Infelizmente, como seria de esperar de um serviço que, na maior parte dos casos, não passa de sui generis caixa postal de depósito e distribuição, a funcionária do GAM que atendeu as pessoas em questão meteu as mãos pelos pés, como soe dizer-se, não conseguindo esclarecer o que era suposto e, aparentemente, tão simples.

Lá ficaram goradas as intenções de munícipes que, apesar de tanta manobra em sentido contrário, ainda insistem em participar na vida da comunidade. Entretanto, a partir das informações vindas a público, é perfeitamente possível perceber que não está previsto qualquer dos parques dissusores periféricos que, há tantos anos, reclamam os mais esclarecidos, como inequívoca e fundamental solução para tantos dos problemas que nos afectam.

Com mais esta douta omissão (!?), o executivo municipal continua a comprometer a possibilidade de melhoria da qualidade de vida nas três freguesias da sede do concelho. Ou alguém pensará que resolve o problema apenas com umas mitigadas bolsas de estacionamento, que mais não fazem do que requalificar umas coisas que para aí existem, mais ou menos provisórias, designadas como parques?

É fundamental continuar a estratégia de impedir o acesso de automóveis particulares aos centros nevrálgicos da urbe. Podem os comerciantes afirmar o contrário, no exercício de tentativas de assalto ao Vale da Raposa e outros apetecíveis lugares, como é o caso do próprio terreiro fronteiro ao Palácio Nacional... A tanto chegou o ridículo de quem reclama a qualidade de agente económico e que, com tais propostas, mais não faz do que manifestar uma exuberante ignorância.

Infelizmente, por outro lado, os sucessivos executivos municipais vão dando sobejas provas de falta de preparação da comum classe política de origem, não promovendo as medidas que, comprovadamente, resolvem as questões em aberto. Na realidade, estão bem uns para os outros...

E não vale a pena tentar tirar a água do capote pois, enquanto não soubermos devolver aos eleitos a justa retribuição pelo péssimo serviço que nos têm prestado, somos todos coniventes!




2 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro João Cachado,

Ainda bem que trouxe este tema à apreciação dos seus visitantes.

Por sinal fui uma das pessoas que refere, porque no GAM o assunto era muito debilmente conhecido: foram ao site, que por acaso era confuso e não ajudava. A quem me deveria dirigir? Bem, talvez através da EMES (graças a Deus fiquei a saber que a EMES é no edifício do Centro de Saúde de Sintra...) ou então para aqui(GAM).
Prazo? Até 3 de Janeiro (foi tomada como bastante a data de aprovação em Reunião de Câmara. Enfim, foi aceite a minha informação de que era necessária a publicitação oficial.

Entretanto, ficou-me a convicção de que esta matéria é para manter mais ou menos no desconhecimento, sem grandes preocupações com a divulgação e participação cívica. Verifica-se um aumento do espaço afecto a pagamento, o que como se diz, é para ajudar as "receitas do município", o mesmo que pagou em 2008 o montante de 153.707,43 euros à Scotturb por força de um Protocolo celebrado em 2001 com a Stagecoach.Mas este será outro tema a desenvolver e para sabermos onde é aplicado o nosso dinheiro.

Anónimo disse...

Meu caro João Cachado,

Nestas coisas, mandam as regras que tudo seja exacto e muito claro.

Daí que se justifiquem estas poucas linhas:

1. À data em que recorri ao GAM (29.12.2008, cerca das 9,30 h) ainda o site da CMS não indicava pormenores sobre prazos limite da discussão pública ou para onde enviar sugestões);

2. Na altura foi-me sugerida a "EPMES", facto que aproveitei para esclarecer que a EPMES já não existia, mas sim a EMES;

3. No site da CMS, mesmo agora, não há qualquer destaque sobre estes Projectos em Discussão Pública, o que se justificaria face à sua importância. Só quem por lá passe a dar largas à curiosidade e clique em "PROJECTOS" terá algumas informações. Só que, face a tantos PROJECTOS que não passam disso mesmo, já poucas pessoas ainda terão a paciência de lá ir.

As minhas desculpas, mas julgo ter ajudado à clarificação.