Em campanha
Já em tempo de pré campanha eleitoral autárquica em Sintra, Ana Gomes acaba de dar um excelente sinal acerca do modo como será de esperar que se pautem todos os candidatos das forças partidárias que vão apresentar-se a sufrágio no fim do próximo mês de Setembro.
Refiro-me ao caso do SATU – Sistema Automático de Transporte Urbano – de Oeiras que é hoje objecto de notícia no jornal Público. Com inequívoco sentido de oportunidade, ontem mesmo, a candidatura de Ana Gomes fez distribuir uma nota de imprensa cuja leitura me permito aconselhar.
É um documento que, com exemplar correcção, responde a uma tomada de posição e contraria determinada iniciativa de outro candidato que, na circunstância em apreço, é quem, actualmente, também detém o poder executivo. Fá-lo sem a mínima acrimónia mas põe todos os dedos na ferida, inclusive apresentando as alternativas que mais ajustadas se lhe afiguram.
Julgo, repito, que assim deveriam actuar os outros candidatos, evitando baixar o nível de comunicação e, pelo contrário, aproveitando a oportunidade no sentido de evidenciar como se podem dirimir argumentos com elevação, apesar da contundência que certos momentos da campanha não deixarão de suscitar.
Leiam que vale a pena. Quanto ao conteúdo, não poderia estar mais de acordo. Estou farto de protocolos pour épater le bourgeois. Como sabem, não é coisa de agora, já há muito que se me esgotou a paciência. A propósito deste assunto, aliás, lembrar-se-ão de que, ainda recentemente, escrevi sobre a ligação preferencial que urge concretizar, com o objectivo de ligar Sintra ao Estoril e a Cascais, através de uma linha de metro ligeiro de superfície ou trolley.
Claro que é preciso discutir estas propostas muito seriamente. Finalmente, por favor, não entendam o que aqui não está. Sou independente e ainda não dei o meu apoio a ninguém...
3 comentários:
Atenção,João,pelo que já li,andam por aí uns «iluminados» a copiar as suas ideias,fazem os percursos dos diversos blogues e tentam «sacar»,aquilo que as suas limtadas mentes e ausência de creatividade e estratégia,não produzem.
Margarida
Olá Margarida,
Se são iliminados ou não é coisa que não está ao meu pouco alcance descortinar. Se, no percurso dos vários blogues, copiam alguma ideia que daqui saia, é coisa que, muito sinceramente, eu até espero embora não reivindique a mínima ponta de autoria e, ainda menos, de originalidade.
Como sabe, apenas me permito ventilar ideias e, se chego a apontar alternativas para o statu quo, faço-o tão somente alicerçado em soluções que estou farto de ver aplicar pelos sítios por onde tenho o privilégio de me deslocar.
Apenas espero que, sejam quais forem as manigâncias em que andem envolvidos, os tais «iluminados» jamais duvidem do entranhado amor que eu tenho às genuinamente sintrenses coisas. Por esses valores, quase seria levado a fazer qualquer mefistofélica aliança com quem se dispusesse a concretizar em Sintra só dez por cento das medidas de que ela, tão instantemente, carece... Mas,da eventualidade desses compromissos, fujo eu como o diabo da Santa Cruz.
Um beijo, com amizade,
João
Queiram desculpar o descuido, logo na primeira linha da minha resposta à Dra. Margarida Paulos. Claro que pretendi escrever
iluminados.
João Cachado
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