No dia 21 deste mês, foi aqui noticiada a acção do Clube de tricô Conversa Fiada em defesa das nossas árvores.
Saúde-se o aparecimento público de tão interessante Clube, pela beleza que transportou para as árvores e sua defesa, ao mesmo tempo que recuperou, através das mesmas, as arte de – entrelaçando linhas – nos deliciar o olhar com as composições realizadas.
Tive a sorte de, familiarmente, assistir à dedicação profunda a trabalhos desse tipo, nunca imaginando a sua transposição para acções cívicas como aquela a que assistimos.Bem hajam, pois, quantas pessoas participaram na jornada e a esta arte se dedicam.
O problema do corte das árvores em Sintra não passa de uma questão cultural negativa, já que a vida das mesmas não é acompanhada periodicamente como noutros países, onde chega a existir fichas de cada árvore, identificando doenças e tratamentos efectuados.A foto representa um exemplo de respeito pela árvore e pela natureza. Encontra-se na estrada que liga TROMSO, a capital do árctico norueguês, a Nordsjosen.
A árvore nasceu depois da casa construída e foi crescendo, crescendo, acabando por ter abertura para fora do telhado, com o devido orgulho por parte dos residentes.Até as ervas existentes na cobertura do telhado são apreciadas, pois ajudam as neves a escorregar de cima dele...e como a neve e o gelo fustigam aquele local.
Ai de quem tivesse a ousadia de fazer o corte, porque toda a comunidade se levantaria.
3 comentários:
Então o padrinho da paisagem para que serve? Que grande campanha deve estar em marcha toda programada.
Qual Padrinho da Paisagem? Este Anónimo parece que gosta muito de dizer coisas ... e acaba por não dizer nada!
De facto, até parece que estes dois comentários reproduzem quaisquer mensagens criptadas. Há que ter cuidado com o que se escreve e com a forma, especialmente gráfica, que os textos revestem, pois, caso contrário, o resultado é pouco mais ou menos o da situação em apreço, isto é, não se percebe o objectivo.
Creio que percebo a quem o anónimo se refere quando alude ao «padrinho». Não será a qualquer personagem dirigente de família mafiosa já bem instalada em Sintra mas, isso sim, a Joaquim Almeida - vejam lá! - que foi arvorado a tal condição, podendo arvorar no seu tão ilustre currículo de montijense personagem, o patusco epíteto de "padrinho da paisagem cultural de Sintra"...
Enfim, Sintra no seu mais pacóvio registo... E, por favor, continuem a articular o "padrinho" com o "romantismo" a rodos que vai por essa vila e arredores, no âmbito da desconchavada campanha "Sintra, capital do romantismo" que, hoje mesmo, suscitou a publicação de novo texto no sintradoavesso.
João Cachado
Enviar um comentário