[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CÂMARA DE SINTRA PAGA, MAS NÃO MANDA?

Das situações que mais me marcaram neste blogue uma se destaca: A Carta Aberta de uma coligação política que se manifestava contra o facto de ter sido interpretada como viabilização aquilo que, tão somente, fora um caso de abstenção, realçando que se tinha tratado de distanciamento...

Vem isto a propósito do notório distanciamento dos responsáveis pela gestão de Sintra, no que se refere à higiene pública, à necessária limpeza urbana, ao respeito pelos munícipes e cidadãos em geral no que toca a esta matéria.

Sabemos que não é simpático meter umas cunhas na RTP para um novo trajecto de trem, desta vez pelos caminhos do Rio do Porto, ali mesmo a 100 metros dos Paços de Concelho. Fica o apelo a quem tão diligentemente possa contribuir para mais uma reportagem de fachada, onde o lixo seja debitado a Vasco da Gama ou à globalização...

A menos que as imagens que iremos mostrar façam parte do tal romantismo que se impregnou nalgumas cabeças sem grande respeito pelo turismo e turistas.

Uns destes dias, dois casais ingleses apreciavam desagradavelmente e fotografavam o Largo e a Calçada do Rio do Porto, em pleno Centro Histórico.

Confesso que tive vergonha e, ali mesmo, lhes pedi desculpa pelo facto, como se estivesse a representar o poder constituído, aquele que corta trânsito, que promove reuniões internacionais, que fala em batota por Sintra não ter sido uma das Maravilhas. Que se ufana!

Entretanto, não deixa de se colocar uma questão nuclear: A Câmara Municipal de Sintra, como pagadora que transfere milhões para uma empresa municipal que inventou, não manda ou não exige responsabilidades à HPEM para proceder em harmonia com o que, ao que julgamos, lhe foi descentralizado?

E, da parte da Câmara ou dos seus quadros, sabendo-se que tantos por ali estacionam os seus carros, não existe o zelo – até como prova de cidadania – de promover a eliminação deste estado das coisas?

Não quero correr o risco de ser o destinatário de uma carta aberta subsequente desta denúncia da notória abstenção de quem tem responsabilidades. Tratar-se-á, certamente, de mais outro caso de distanciamento.

Se Sintra a isto chegou, então acabe-se com a empresa municipal que nos custa milhões, para que não se alijem responsabilidades.

Ontem, às 16,15 horas, era assim a oferta turística:


Conforto e comodidade junto à Fonte do Rio do Porto










Romantismo que se sente e espírito do Lugar










Lixo e abandono: referências da qualidade ambiental











Fernando Castelo

2 comentários:

Anónimo disse...

É capaz de ser a sede da campanha da promoção para a federação do futebol se virem no facebook já está em marcha.Até aparece um funcionário da camara na posição 18a a quere-lo em Belém por agora porque o lugar certo era presidente da América. Ao menos podia fotografar esta porcaria toda e mostrar-lhe.
Um colega do segundo.

Anónimo disse...

Mas por favor,deixem-no ir embora,para a Federação,os Pastéis de Belém,o Benfica ou seja o que for, era um grande favor para Sintra,se bem que aquele que descaradamente se posiciona com visitas-surpresa aos velhinhos e às escolas, não seja melhor.Quanto ao lixo,caro amigo, mesmo que a empresa dos boys comunistas funcionasse, não nos livraríamos do lixo,porque ele está também espalhado pela Câmara e outras empresas municipais.
Uma amiga do terceiro