[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


 
 
Mozart,
Sinfonia No. 28


E cá continuamos o nosso percurso pela obra sinfónica de Amadé. Para hoje, temos a Sinfonia em Dó Maior, KV 200, que pertence àquele grupo de três sinfonias em que Mozart evidencia o seu domínio da forma durante o período, ou seja, juntamente com as KV 183 – a No. 25, já aqui analisada – e a KV. 201, em Lá Maior, No. 29, que nos ocupará proximamente.

Foi composta em 1774, provavelmente a 17 ou 12 de Novembro mas, como a datação é muito problemática, o ano também poderá ter sido o anterior, sinfonia que será a sua última composição da designada “série de Salzburg”.

Quanto à estrutura foi escrita para quatro andamentos, 1.Allegro spiritoso, 2.Andante em Fá Maior, 3.Menuetto/Trio e 4.Presto. Cumpre fazer especial referência ao andamento inicial, particularmente notável pelo recorte rigoroso da introdução. Na simplicidade da sua tonalidade em Dó Maior, hão-de reparar como as melodias e temas se desenvolvem-se contra os ‘arpeggios’.

Nos momentos finais, o compositor dá particular ênfase aos metais, como que sugerindo o que acontecerá na sua última sinfonia, a No. 41, KV 551.

Volto às gravações da Mozart Akademie Amsterdam e, portanto, a uma muito competente interpretação da orquestra sob a direcção de Jaap Ter Linden que, como já se terão dado conta, gravou a integral da obra sinfónica de Mozart.

 
Boa audição!

http://youtu.be/fo4YzaixT3E

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