Mozart,
Sinfonia No. 28
E cá continuamos o nosso percurso pela obra
sinfónica de Amadé. Para hoje, temos a Sinfonia em Dó Maior, KV 200, que
pertence àquele grupo de três sinfonias em que Mozart evidencia o seu domínio
da forma durante o período, ou seja, juntamente com as KV 183 – a No. 25, já
aqui analisada – e a KV. 201, em Lá Maior, No. 29, que nos ocupará
proximamente.
Foi composta em 1774, provavelmente a 17 ou
12 de Novembro mas, como a datação é muito problemática, o ano também poderá
ter sido o anterior, sinfonia que será a sua última composição da designada
“série de Salzburg”.
Quanto à estrutura foi escrita para quatro
andamentos, 1.Allegro spiritoso, 2.Andante em Fá Maior, 3.Menuetto/Trio e
4.Presto. Cumpre fazer especial referência ao andamento inicial, particularmente
notável pelo recorte rigoroso da introdução. Na simplicidade da sua tonalidade
em Dó Maior, hão-de reparar como as melodias e temas se desenvolvem-se contra
os ‘arpeggios’.
Nos momentos finais, o compositor dá
particular ênfase aos metais, como que sugerindo o que acontecerá na sua última
sinfonia, a No. 41, KV 551.
Volto às gravações da Mozart Akademie
Amsterdam e, portanto, a uma muito competente interpretação da orquestra sob a
direcção de Jaap Ter Linden que, como já se terão dado conta, gravou a integral
da obra sinfónica de Mozart.
http://youtu.be/fo4YzaixT3E
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