Mozart,
29 de Maio de 1787
29 de Maio de 1787
Pois, neste dia, em que já vos chamei a atenção para Le Sacre du Printemps, também estreada num 29 de Maio, há precisamente cem anos, aí tendes mais uma importante efeméride do mundo musical.
Viena, 29 de Maio de 1787, Mozart regista no seu catálogo pessoal uma Sonata em Dó para Piano a quatro mãos, cujo manuscrito designa especificamente cembalo primo e cembalo secondo (ou seja, primeiro e segundo pianos), circunstância que conduz o musicólogo Alfred Einstein à proposta de que a peça ganharia com a possibilidade de ser tocada a dois pianos.
Nesta KV. 521, tanto o primeiro como o terceiro e último andamentos, ambos Allegro, são brilhantíssimos e, na expressão do próprio compositor, trata-se de uma Sonata bastante difícil. Tal como acontece com a sua precedente imediata, a Sonata em Fá Maior KV 497, trata-se de andamentos particularmente exigentes, quase sem os traços concertantes das duas sonatas anteriores.
A gravação que vos proponho, datando de 1978, foi assegurada por Dezső RÁNKI e Zoltán KOCSIS - este último tendo faltado a um recital programado para o Grande Auditório da Gulbenkian, no passado dia 28 de Abril - numa interpretação a todos os títulos de alto gabarito.
Boa audição!
http://youtu.be/8E4Jmtmok1E
Viena, 29 de Maio de 1787, Mozart regista no seu catálogo pessoal uma Sonata em Dó para Piano a quatro mãos, cujo manuscrito designa especificamente cembalo primo e cembalo secondo (ou seja, primeiro e segundo pianos), circunstância que conduz o musicólogo Alfred Einstein à proposta de que a peça ganharia com a possibilidade de ser tocada a dois pianos.
Nesta KV. 521, tanto o primeiro como o terceiro e último andamentos, ambos Allegro, são brilhantíssimos e, na expressão do próprio compositor, trata-se de uma Sonata bastante difícil. Tal como acontece com a sua precedente imediata, a Sonata em Fá Maior KV 497, trata-se de andamentos particularmente exigentes, quase sem os traços concertantes das duas sonatas anteriores.
A gravação que vos proponho, datando de 1978, foi assegurada por Dezső RÁNKI e Zoltán KOCSIS - este último tendo faltado a um recital programado para o Grande Auditório da Gulbenkian, no passado dia 28 de Abril - numa interpretação a todos os títulos de alto gabarito.
Boa audição!
http://youtu.be/8E4Jmtmok1E
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