[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 3 de maio de 2013




Paulo Morais,
a excelência da denúncia


"(...) Referindo-se à nacionalização do BPN, Paulo Morais lembrou que o anterior governo socialista nacionalizou apenas os prejuízos, que estão a ser pagos pelo povo português, e permitiu que os acionistas da SLN - Sociedade Lusa de Negócios (agora com o nome Galilei), detentora do banco, ficasse com os ativos e com todas as empresas lucrativas.

Paulo Morais garantiu, no entanto, que "se houver vontade política e se a justiça actuar
como deve, o Estado ainda pode recuperar três ou quatro mil milhões de euros, através dos activos do grupo Galilei e das contas bancárias dos principais accionistas". (...)"

Pois, esta situação. que tanta perturbação vem causando a Paulo Morais, pela pouca vergonha que revela no acautelamento dos dinheiros dos contribuintes, infelizmente parece que nenhuma preocupação causa aos Maçons do Grande Oriente Lusitano, Maçonaria Portuguesa.

Se não percebem a relação, há que lembrar ser Fernando Lima Presidente do Conselho de Administração da Galilei que «acumula» com o subida honra de assumir o cargo Grão Mestre do GOL. Causa perplexidade. Causa escândalo em várias instâncias. Nos últimos dias, até Arménio Carlos, no seu discurso do 1º de Maio e, nas últimas semanas, tão sistematicamente, por jornalistas da 'Visão'.

Mais. O facto de o cargo de Grão Mestre do GOL ter sido ocupado por exemplo, por Gomes Freire de Andrade, que morreu pela causa da Liberdade, ou por tantos digníssimos homens livres e de bons costumes, como Norton de Matos, Dias Amado, Raúl Rego Ramon de la Feria ou António Arnault - para só referir alguns dos mais recentes de uma galeria tão honrosa - parece não constituir legado suficientemente nobre e desafiante para que, pelo menos, os Maçons tenham de dar uma explicação á comunidade nacional que está perplexa.

Será assim tão difícil entenderem os Maçons do GOL que devem um esclarecimento urgente? Que a desgastadíssima imagem da Maçonaria não pode continuar, ainda mais comprometida, de maneira tão evidente, pela criticável actuação do seu Grão Mestre no designado 'mundo profano' onde a conduta de qualquer Maçon deve ser absolutamente irrepreensível?

É por tudo isto que volto à carga. O GOL não é um bando de oportunistas. Embora saiba que não se pode generalizar e que há gente óptima no GOL, aliás, a esmagadora maioria dos seus elementos, a verdade é que a falta de definição me conduziu à solicitação do quite, situação em que se encontra um cada vez mais significativo número de iniciados. Mas, quem decidiu permanecer, n~ão pode deixar de actuar.

Leiam o artigo na totalidade. Desconheço se Paulo Morais é ou não Maçon. Se não é, está a demonstrar que a sua é a atitude que qualquer Maçon deve protagonizar, em nome da Verdade, da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Conjugar estas palavras, apenas como elementos de um ritual, sem que se concretizem na vida de quem as afirma, é coisa hipócrita, farisaica e vazia.

O GOL é uma guarda avançada da expressão dos mais nobres princípios do Estado Democrático de Direito. O GOL tem uma reputação a defender permanentemente. Por isso a comunidade está atenta aos desvios...
 

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