Álvaro Cunhal,
paradigma da nobreza
paradigma da nobreza
Aqui, raridade das raridades, ao lado de outro titã.
Sabemos da predilecção de Álvaro Cunhal por King Lear de William Shakespeare, obra que chegou a traduzir. Em sua homenagem, este excerto do I Acto, cena 2, fala de Edmund, filho bastardo de Gloucester:
"(...) This is the excellent foppery of the world, that,
when we are sick in fortune - often the surfeit
of our own behavior - we make guilty of our
disasters the sun, the moon, and the stars: as
if we were villains by necessity; fools by
heavenly compulsion; knaves, thieves, and
treachers, by spherical predominance; drunkards,
liars, and adulterers, by an enforced obedience of
planetary influence; and all that we are evil in,
by a divine thrusting on: an admirable evasion
of whoremaster man, to lay his goatish
disposition to the charge of a star! (...)"
Meu Deus! Que espanto! Não é dífícil imaginar o fascínio de Álvaro Cunhal perante este portento. Um grande homem, fascinado pela palavra da grande Arte.
Sem comentários:
Enviar um comentário