[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 6 de junho de 2013



Nenhuma novidade


Nada de novo. Aliás, há muitos anos, que nada de novo se descobre acerca da, tantas vezes, dual relação de RW com o mundo judaico. Daniel Barenboim circunstancia o anti-semitismo do compositor, em termos epocais, como é justo e unicamente admissível que aconteça, sem acrescentar seja o que for àquilo que se conhece há dezenas de anos.

Por acaso até me passou pela cabeça que Daniel Barenboim pudesse ter algo de novo a acrescentar àquilo que, de facto é consabida matéria
há muitos anos. Ele, que tão envolvido tem estado na tentativa de «reabilitação» de RW junto de potenciais públicos israelitas, com a controvérsia que todos sabemos, poderia dispor de algum novo elemento.

Mas não. Julgo que, ainda neste contexto, por ínvio caminho, a favor de Wagner, isso sim, poderão contribuir alguns dos seus escritos menos conhecidos, como os extremamente progressistas para a época, contra a prática da vivissecação, que tão flagrantemente se posiciona ao lado das atitudes mais «arejadas» que, ainda hoje, podemos subscrever sobre a matéria.

Trata-se de uma luta que travou, no contexto de um movimento que teve algum sucesso na época e que, implicitamente, o iliba de simpatias por práticas «laboratoriais» tão caras a certos «cientistas» como o nazi Joseph Mengele, o célebre Todesesngel.
 


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