[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 7 de agosto de 2013


Espanha, minha Ibéria,
latitude de milenares entendimentos


 
Há poucos dias, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, ao receber o Prémio Calouste Gulbenkian 2012, precisamente em reconhecimento da via para o entendimento entre os povos através da...
Música, representada pela West-Eastern Diwan Orchestra, Daniel Barenboim - promotor do projecto juntamente com o falecido Edward Said - sublinhava a importância da capacidade de abertura ao outro, de compreender o outro, nos seus meandros.

Naturalmente, lugares como tantos na Andalucia, que nos legam a prova vivida e provada da possibilidade do entendimento entre comunidades de cultura e civilização diferentes, cujo sincretismo é exemplar, naturalmente, escrevia eu, que tais lugares, como Sevilla, sede daquela Orquestra, são uma bênção...

Aliás, a grande Espanha, a minha Iberia, bem pode mostrar, por exemplo, em Toledo, com uma escala inusitada, ou em Sintra, mais modestamente, como o entendimento entre judeus, muçulmanos e cristãos foi possível, é possível. E, só neste sudoeste europeu, este caldo cultural é tão expressivo e brilhante. Que orgulho, o nosso!

Eis um momento do concerto de 17 de Maio de 2011, no Teatro alla Scala de Milão, em que Barenboim dirige a interpretação do Adagietto da Sinfonia no. 5 de Gustav Mahler.

Boa audição!

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