Outros tempos,
outros maçons?
Na altura que a foto documenta, vivendo um período atribulado, a Maçonaria soube ser digna da herança dos seus maiores. Nem vale a pena comparar com o que se passa nos nossos dias em que, para ser digno do mesmo legado, muitos maçons se vêm obrigados à suspensão da sua actividade de obreiros. Naturalmente, no entanto, me recuso a responder afirmativamente à questão proposta pelo título supra...
A 13 de Maio de 1934, um ano antes da proibição da Maçonaria, teve lugar a inauguração do monumento ao marquês de Pombal. Foi a última grande manifestação pública onde Maçonaria se fez sentir em força. Ao acto assistiram milhares de pessoas, bem como entidades oficiais, civis e militares, e também numerosas figuras identificadas com a Maçonaria a começar pelo Grão-Mestre, Norton de Matos, e Grão Mestre Adjunto, coronel Oliveira Simões, que sempre esteve ligada ao projeto. Os grandes animadores foram Magalhães Lima e José Pinheiro de Melo. A Comissão organizadora era constituída maioritariamente por maçons: generais Vieira da Rocha e Estêvão Águas, o coronel Oliveira Simões, José Bernardo Ferreira, Veiga e Sousa, Alexandre Ferreira, Germano Martins e Daniel Rodrigues. Outros marcaram presença, como António Maria da Silva, Roman Navarro, Manuel Maria Coelho, Correia Barreto e o general Sá Cardoso.
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