[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 30 de setembro de 2013



Sintra,
Saudações & expectativa


 Saudar a CDU e o PCP, em particular, é o que mais me apraz nesta noite eleitoral. Absolutamente notáveis os resultados obtidos, com uma série de merecidíssimas reconquistas, dentre as quais se destacam os casos de Loures e de Évora. Como, mais próximo, está o meu amigo
Pedro Ventura, é a ele a quem endereço o abraço caloroso desta hora memorável.

Depois, também mu
ito especial, o caso do Porto. Que grande lição dá aos partidos «do arco do poder» o movimento que apoiou o vencedor Rui Moreira! Uma das mais interessantes e, a todos os títulos, notável «capital europeia», passa a ser gerida por um cidadão que não é apoiado pelos velhos e desgastados partidos, através de uma classe política desqualificada que continua a perpetuar-se através das manigâncias que a Lei Eleitoral vigente vai permitindo.

Em Sintra, já aconteceu algo que muito interessava. Foi liminarmente arrumada a desastrosa candidatura de Pedro Pinto. Se alguma dúvida subsistia quanto à capacidade do candidato, a entrevista que concedeu ao 'Jornal de Sintra' da edição do passado dia 27, evidenciava os perigos de qualquer remota hipótese de eleição faziam temer. Era o representante máximo, o pivô de um universo de muita ideia atabalhoada, que bem demonstra o crasso erro do PSD ao avançar com tamanho disparate.

Neste momento, seja qual for o resultado que se vier a apurar, Marco Almeida também já fez história nesta consulta eleitoral. Independente? Dissidente? Provavelmente, outro, muito mais simples, é o enquadramento que os estudiosos do «movimento dos independentes» hão-de especificar.

Contudo, para já, acaba de dar uma lição a Pedro Pinto e ao PSD que há-de perdurar por muitos anos. E, qual frágil David, bate-se, «taco-a-taco», com com Basílio Horta, cuja atitude de Golias apenas encontra lastro de justificação na pesada máquina partidária com que o PS o propõe às hostes do eleitorado.
 
 
 

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