Sintra, estacionamento,
parques periféricos [II]
parques periféricos [II]
[facebook, 14.12.2013]
Há tantos anos me bato por estas soluções que já não sei quando comecei. Certamente, ainda nos anos setenta, quando iniciei a minha colaboração no Jornal de Sintra.
O então director (e fundador), o saudoso Senhor António Medina Júnior, pai da Dra. Maria Almira Medina e avô do meu cunhado, o Arq. António Medina Mouzinho, abriu-me a porta do jornal onde me propus advogar a solução de parques de estacionamento, instalados na periferia, dissuasores da entrada no casco da urbe, em especial, do centro histórico.
Há quarenta e tal anos era coisa muito estranha. Na altura, devido aos negócios da família, ia eu muito à Dinamarca e Suécia, onde já tais cenários eram coisa comum. Querendo o melhor para Sintra, sabia eu que, de facto, a solução não podia deixar de ser aquela que eu via funcionar com tanto sucesso.
Julgava eu que, em relativamente pouco tempo, a perplexidade da maioria dos leitores se renderia à evidência da necessidade. Devo confessar, no entanto, jamais ter pensado que, quatro décadas passadas, nada estaria feito e que, portanto, tudo pioraria.
E de que maneira piorou! Depois de executivos camarários, de todas as cores e feitios, terem feito de Sintra e do concelho aquilo que está à vista, com a conhecida incompetência geracional que todos afectou, já vi(mos) de tudo. A realidade é que estamos cansados, desanimados e muito mais velhos.
No início dos anos setenta, tinha eu vinte e tal. Hoje, já com sessenta e muitos, não sei se verei concretizar a solução que, afinal, sendo absolutamente incontornável, não admite quaisquer paliativos. Agora? Não sei o que vos diga ou possa escrever acerca da hipótese de urgente concretização da solução dos parques dissuasores. Infelizmente, o andar da carruagem nada indicia.
Muito mais plausível será ouvir os conselheiros acácios do costume perguntando que parvoíce é essa dos parques dissuasores e, como é natural, desesperadamente, tentando descobrir quem será o disparatado lunático que pensa numa coisa dessas em tempo de crise...
E, socorrendo-me do célebre remate de conversa, deixem que também eu finalize, dizendo 'desculpem lá qualquer coisinha, Teresa de Jesus, uma sua criada...'
O então director (e fundador), o saudoso Senhor António Medina Júnior, pai da Dra. Maria Almira Medina e avô do meu cunhado, o Arq. António Medina Mouzinho, abriu-me a porta do jornal onde me propus advogar a solução de parques de estacionamento, instalados na periferia, dissuasores da entrada no casco da urbe, em especial, do centro histórico.
Há quarenta e tal anos era coisa muito estranha. Na altura, devido aos negócios da família, ia eu muito à Dinamarca e Suécia, onde já tais cenários eram coisa comum. Querendo o melhor para Sintra, sabia eu que, de facto, a solução não podia deixar de ser aquela que eu via funcionar com tanto sucesso.
Julgava eu que, em relativamente pouco tempo, a perplexidade da maioria dos leitores se renderia à evidência da necessidade. Devo confessar, no entanto, jamais ter pensado que, quatro décadas passadas, nada estaria feito e que, portanto, tudo pioraria.
E de que maneira piorou! Depois de executivos camarários, de todas as cores e feitios, terem feito de Sintra e do concelho aquilo que está à vista, com a conhecida incompetência geracional que todos afectou, já vi(mos) de tudo. A realidade é que estamos cansados, desanimados e muito mais velhos.
No início dos anos setenta, tinha eu vinte e tal. Hoje, já com sessenta e muitos, não sei se verei concretizar a solução que, afinal, sendo absolutamente incontornável, não admite quaisquer paliativos. Agora? Não sei o que vos diga ou possa escrever acerca da hipótese de urgente concretização da solução dos parques dissuasores. Infelizmente, o andar da carruagem nada indicia.
Muito mais plausível será ouvir os conselheiros acácios do costume perguntando que parvoíce é essa dos parques dissuasores e, como é natural, desesperadamente, tentando descobrir quem será o disparatado lunático que pensa numa coisa dessas em tempo de crise...
E, socorrendo-me do célebre remate de conversa, deixem que também eu finalize, dizendo 'desculpem lá qualquer coisinha, Teresa de Jesus, uma sua criada...'
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