Sintra,
estacionamento,
uma urgência vital
uma urgência vital
Urge que a Câmara Municipal de Sintra assuma como prioritária a resolução da questão do estacionamento de viaturas particulares cujos condutores e acompanhantes pretendem aceder ao centro histórico. Enquanto tal não acontecer Sintra manter-se-á um destino turístico comprometido, armadilhado, em que os «tristes» da 'Volta dos Tristes', cada vez mais entristecerão, até desistirem de vir comer as queijadas e os travesseiros...
Os parques dissuasores, a rede de transportes urbanos públicos - precisamente, a partir de tais parques, cuja tarifa compreenda a do parqueamento seguro do automóvel - com destino aos lugares turísticos e de serviços, é o sistema pelo qual nos temos batido, há tantos anos.
Este, aliás, o mesmo sistema em que pretendemos ver integrada(s) a(s) linha(s) de funicular, a partir de Ramalhão, por um lado, e Ribeira-Rio do Porto, por outro, para acesso aos pontos mais altos da serra, i. e., Santa Eufémia, Parque e Palácio da Pena, Castelo dos Mouros.
Este o sistema que não pode deixar de se articular com a necessidade de condicionar as vias de acesso ao centro histórico, apenas privilegiando os residentes, comerciantes e viaturas de emergência. Parques dissuasores a instalar nas três mais importantes entradas da sede do concelho, ou seja, nas zonas do Ramalhão, da Ribeira e do Lourel, dispositivos civilizados, de inequívoca segurança, com sanitários, pequenos comércios, etc.
Este o sistema que não pode funcionar capazmente sem que se instale um regime muito rigoroso de cargas e descargas. Enfim, medidas que não constituem qualquer novidade, perfeitamente operacionais e de sucesso em lugares com as características de Sintra e que a Cãmara Municipal de Sintra não pode adiar mais.
Infelizmente, enquanto a CMS não atacar o problema nestes termos, o espaço sugerido por Fernando Castelo, rodeando o edifício do Departamento do Urbanismo da Câmara Municipal de Sintra, que todos os dias úteis, está repleto de carros, não resolve o ingente problema com que Sintra se confronta há muitos anos.
Naturalmente, trata-se de uma área significativa e estrategicamente localizada, que não poderá deixar de integrar a rede das bolsas de estacionamento e de parques periféricos dissuasores do acesso ao centro histórico, precisamente, de acordo com a solução que defendemos.
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