[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014





Jornal de Sintra
80 anos

 
Manter-se vivo, pertinente, lido, comentado e contribuindo para a circulação das ideias e das opiniões não é coisa pouca ao longo de oito décadas. Para a Idalina Grácio, actual directora, que tem aguentado com especial coragem as consequências mais nefastas do tenebroso momento que atravessa a imprensa regional, uma especial saudação de parabéns.

Permitam que, a propó
sito da efeméride, também dê testemunho da minha colaboração. Tive o privilégio de oferecer o meu trabalho a todos os directores, a começar pelo próprio fundador, o Senhor António Medina Júnior que conheci, ainda nos anos sessenta, primeiramente, como patriarca da família com a qual passei a ter especiais relações de amizade em consequência do casamento de uma das minhas irmãs com o seu neto e meu cunhado, o Arq. António Medina Mouzinho, filho da Dra. Maria Almira e do Dr. António Ruivo Mouzinho, este também um excelente colaborador do jornal.

No começo da década seguinte, o Senhor Medina abriu-me a porta da colaboração que continua, há mais quarenta anos, se bem que, com maior assiduidade e, anos a fio, com regularidade praticamente semanal «só» há uma dúzia de anos.

É uma tribuna onde me sinto muito bem, a partilhar opinião e conhecimentos em vários domínios, sabendo que tenho leitores fiéis, alguns dos quais são amigos ganhos através das suas páginas. Não raro, os meus textos suscitaram uma ou outra polémica, natural consequência do exercício desta actividade, polémicas das quais não recordo qualquer momento de menos elevação.

A partir de determinada altura, também neste mural do facebook, tendo passado a transcrever os artigos publicados no JS, alarguei um pouco mais o alcance daquelas páginas. Enfim, uma estratégia de «gestão de conteúdos» com que, espero bem, só tenha havido benefícios e nenhum prejuízo seja para quem for.

Ao Jornal de Sintra, os mais sinceros votos de que a data se repita por muitos e muitos anos, na esperança de que os meus netos também possam colaborar neste órgão de imprensa que já é uma instituição do concelho, acarinhada e respeitada, como o é a Maria Almira, memória viva de uma história tão rica e enriquecedora.





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