A Vasconcelos na terra de cegos,
o Yarn bombing e o seu a seu dono
o Yarn bombing e o seu a seu dono
Vamos lá ver se começamos a desmontar os «processos» da artesã urbana que, entre nós, foi guindada a «artista do regime» por um regime que, aos artistas portugueses, concede nenhumas ou escassíssimas oportunidades. Neste, como noutros enquadramentos, é bem vinda toda a informação que, nomeadamente, contribua para a delimitação dos terrenos em que Arte e artesanato urbano se cruzam.
Yarn bombing é uma atitude de intervenção cívica, podendo exercer muito positivos efeitos para a consciencialização dos cidadãos mais distraídos relativamente a problemas sérios que, efectivamente, a todos dizem respeito. Naturalmente, nenhum objectivo oculto me anima contra a artesã urbana que assume o modus faciendi desta atitude de cidadania activa para conceber peças cujas aumentadas proporções lhe propiciam êxito de negócio. Apenas chamo a atenção para a fonte de tanta «inspiração»...
De facto, mais nada! Agradeço muito a Ana D'Oliveira este e outros contributos análogos, com fotos ilustrativas provenientes de latitudes onde o yarn bombing é entendido no seu enquadramento específico. Trata-se de um movimento que bem pode ser objecto da atenção de todos quantos lerem estas linhas. O que não falta é informação no google...
Há quatro anos, a Ana, a Emilia Reis e outras pessoas de um grupo que, naquela altura, se dinamizou para o efeito, intervieram numa zona de Sintra onde serviços da autarquia afectos à gestão dos espaços verdes tinham efectuado violentas podas em plátanos que não mereciam cuidados tão «radicais». A imprensa local e as redes sociais deram expressão ao manifesto dos cidadãos que, através do Yarn bombing, disseram tudo o que havia a dizer...
NB: a primeira destas duas fotos nada tem a ver com a intervenção em Sintra...Ver mais
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