BBC PROMS
Hoje, pelas 19,30 locais, no Royal Albert Hall, teremos a
Seoul Philharmonic Orchestra, sob a direcção de Myung-Whun Chung, para a
interpretação de um programa que inclui "La mer" de Debussy, a
Sinfonia No. 6, 'Patética' de Tchaikovsky e "Šu" de Unsuk Chin.
É precisamente acerca daquela última peça da compositora
sul-coreana - que conheço de Salzburg no contexto do seu trabalho com Ligetti -
que gostaria de introduzir alguma informação. "Šu" pressupõe uma
orquestração de concerto para instrumento solo, o 'Sheng', o mais antigo dos
instrumentos tradicionais chineses, que vai soar em interpretação de Wu Wei.
Com o objectivo de vos propiciar uma descrição do
instrumento, passo a transcrever, em Inglês, informação colhida no anexo a uma
gravação de demonstração, em que o instrumento é tocado, precisamente, por Wu
Wei:"Sheng is one of the oldest Chinese musical instruments. The instrument existed as far back as 3,000 years ago. By virtue of its construction, this is the only unique Chinese musical instrument in the Chinese orchestra capable of playing up to six notes simultaneously. It is therefore commonly called as the "Chinese mouth organ" by western people.
Sheng consists of 13-17 bamboo pipes with different lengths that are mounted together onto a base. Each bamboo pipe has a free reed made of brass. Music is produced by blowing and sucking the air through a metal tube connected to the base. From the base the air then rushes through the other pipes. A player determines the notes to play by allowing the air to rush through selected pipes while pressing on selected keys near the base. By covering two or more holes on various pipes, chords can be played. Its warm mellow sound expresses lyrical melodies well, while its ability to play chords makes it a highly prized accompaniment instrument."
Eis "Šu", de Unsuk Chin, peça de acentuado lirismo, em antecipação do concerto de logo à tarde. Curiosamente, também foi colhida em Londres, no Barbican Center, em 2012, pela London Sinfonieta, sob a direcção de Ilan Volkov, na altura da sua estreia no Reino Unido. Chamo a vossa atenção para uns quatro minutos de muito boa introdução à obra.
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