[sempre de acordo com a antiga ortografia]
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Há dias assim
[18.08.2014]
Manhã bem cedo, apanho as uvas e os figos que vou dar a gente querida. Leio, ouço e vejo as notícias de que preciso.Troco opiniões, em família, com amigos, à volta desta e daquela mesa. Debruço-me sobre o poema que a sombra da hora convocou. Procuro e encontro aquele quinteto para metais que os pássaros me disseram.
No fim de tarde, conduzo, pela mesma estrada de sempre, a distância entre as duas casas de sempre. Faço tudo certo, certo, certo. Como sempre. Tão civilizadamente! Até com requinte. E, agora, outra vez, porquê esta agonia, o mal de viver sem razão de queixa?
Talvez, quem sabe, aquele olhar perdido da garota sofrida, em Gaza... Há dias assim. Kyrie, Kyrie eleison!
http://youtu.be/sMUXUQpPdaE
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário