Sintra,
O fascínio da melhor recuperação do património

Tudo a ficar impecável. Claro que se trata de recuperação da maior qualidade. Já lá vão alguns anos de trabalho extremamente meticuloso, nomeadamente, em áreas de intervenção como madeiras, metais, pintura mural e estuques. Constantemente, na modalidade de 'aberto para obras' permitindo ao público o acesso e visita enquanto decorrem os trabalhos.

Se o que se vê é fascinante, também o que está oculto não deixa de ser sur...preendente, embora não acessível ao público. Refiro-me, por exemplo, às galerias de serviço onde o meu querido amigo Engº Daniel Silva fez um extraordinário trabalho de que bem pode orgulhar-se. É 'por estas e por outras' que, de vez em quando, somos surpreendidos com a concessão dos mais prestigiados galardões internacionais neste domínio da intervenção cultural.

Mais uma vez, aproveito para destacar que, em constantes campanhas de recuperação, a Parques de Sintra não recebe um cêntimo dos cofres do Estado. Nós, contribuintes, somos beneficiários constantes do estatuto desta empresa de capitais públicos que consegue fazer os brilharetes a que estamos habituados com o único e simples recurso decorrente das receitas de bilheteira.

E, mais, ainda, propicia entradas gratuitas aos munícipes de Sintra todos os domingos de manhã. Todos os domingos, importa sublinhar, ao contrário do que acontece com os outros monumentos do património que não estão sob a sua tutela, onde a entrada gratuita apenas se verifica no primeiro domingo de cada mês.

Ah, meu Deus, se tudo assim fosse em Sintra!...

 

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Em tudo quanto olhei fiquei em parte.

"Odes" de Ricardo Reis
Palácio de Monserrate (Setº.2014)

 

(4 fotos) de Emília Reis