Baptista Bastos,
hoje
[facebook, 08.10.2014]
O nosso querido Baptista Bastos, cidadão de mão-cheia e exímio cultor do melhor Português da imprensa nacional, acaba de ser despedido do "Diário de Notícias". Que tremendo sinal dos tempos que nos cabem!...
Suas são as palavras que abaixo reproduzo, parte do último texto que hoje mesmo subscreveu no jornal cuja administração protagoniza esta atitude. A cada um, a liberdade da respectiva leitura e interpretação:
"(...) Admiti, tola soberba!, que havia quem encontrasse nas palavras semanais uma ração de esperança, um apelo à não desistência e um aceno de confiança na força interior de cada um. Apenas relato, não lamurio. Mas não posso calar o que me parece um acto absurdo, somente justificado pelas ascensões de novos poderes. Porém, esses novos poderes são, eles próprios, transitórios pela natureza das suas mediocridades e pelo oportunismo das suas evidências.
As palavras, meus dilectos, nunca são uma memória a fundo perdido. A pátria está um pouco exausta de tanta vilania, mas não soçobra porque há quem não queira. Se me aceitarem, estou entre esses. (...)"
Ainda, e sempre, a esperança!
"(...) Admiti, tola soberba!, que havia quem encontrasse nas palavras semanais uma ração de esperança, um apelo à não desistência e um aceno de confiança na força interior de cada um. Apenas relato, não lamurio. Mas não posso calar o que me parece um acto absurdo, somente justificado pelas ascensões de novos poderes. Porém, esses novos poderes são, eles próprios, transitórios pela natureza das suas mediocridades e pelo oportunismo das suas evidências.
As palavras, meus dilectos, nunca são uma memória a fundo perdido. A pátria está um pouco exausta de tanta vilania, mas não soçobra porque há quem não queira. Se me aceitarem, estou entre esses. (...)"
Ainda, e sempre, a esperança!
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