[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 5 de novembro de 2014



Director do Museu de Arte Antiga
refere-se à experiência da
Parques de Sintra

[facebook, 03.11.2014]


O “Público” de domingo, 2 de Novembro, entrevista António F. Pimental, reconduzido nas funções de Director do Museu Nacional de Arte Antiga - o primeiro Museu português a passar a barreira dos 200.000 visitantes - na mesma semana em que foi anunciado um novo plano para a gestão de museus e monumentos no eixo Belém-Ajuda, com base no modelo da Parques de Sintra, cujo grande protagonista será, precis...amente, o Prof. António Lamas.

Entre outros, eis apenas dois momentos da entrevista em que Pimentel se refere à experiência de Sintra:


“(…) O que a Parques de Sintra conseguiu demonstrar é que, com uma gestão integrada, é possível criar a suficiente base económica para começar a olhar para estes monumentos a sério. Há uma obra em Sintra que é absolutamente inegável: Monserrate, o Chalet da Condessa, os restauros no Palácio da Pena, Queluz vai começar com obras na fachada. Isto é um ritmo de conservação que nunca existiu. Não tenho a menor dúvida em defender a obra que Lamas fez em Sintra. (…)

Voltando a Sintra, bilhetes a 14 euros não são um problema?

Não é pelo preço dos bilhetes que os portugueses não consomem cultura – não o fazem porque não são cultos. Ninguém regateia o preço de um bilhete de futebol ou de um gin no Bairro Alto. (…)”

Enfim, não deixa de ser consolador quando percebemos que as nossas opiniões são espaldadas pelas de quem tem opinião sustentada em reconhecida autoridade pública nacional… Pimentel dá uma entrevista notável. Este detalhe sobre Sintra - repito, entre outros, em que o caso da PSML é chamado à colação em diferentes momentos - é apenas um dos motivos de interesse.

 

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