Carlos do Carmo,
memória longínqua
[facebook, 18.11.2014]
O fado. Não há muito tempo, aqui fiz referências e chamadas de atenção a Amália e Maria Teresa de Noronha. O fado, através de presenças que foram e permanecem perfeitos expoentes que dispensam quaisquer encómios. Hoje, pelos óbvios motivos da homenagem mundial que lhe é prestada, é Carlos do Carmo quem aqui trago para convosco partilhar uma longínqua memória.
memória longínqua
[facebook, 18.11.2014]
O fado. Não há muito tempo, aqui fiz referências e chamadas de atenção a Amália e Maria Teresa de Noronha. O fado, através de presenças que foram e permanecem perfeitos expoentes que dispensam quaisquer encómios. Hoje, pelos óbvios motivos da homenagem mundial que lhe é prestada, é Carlos do Carmo quem aqui trago para convosco partilhar uma longínqua memória.
Num fim de tarde do Outono de 1966, com a Ana Maria e Maria Infante da Câmara, nossa querida amiga que partiu demasiado cedo, nos nossos verdes dezoito anos e no segundo da Faculdade, fomos ouvir cantar o fado em Direito, numa sala em que mesmo na falta de ambiente propício, o fado aconteceu.
A maior parte dos detalhes esfumou-se no tempo. Mas lembro-me perfeitamente de ele afirmar o seu privilégio de cantar para aquela que era a nossa plateia, no coração da Academia de Lisboa, onde o fado de Lisboa não tinha tradição de entrada habitual. Lembro-me deste "Há Festa na Mouraria", que lá nos encantou, continuando a espreitar, a soar por um buraco do tempo.
Conhecemo-nos há cinquenta anos. Outro expoente. Carlos do Carmo, a voz colada a memórias. A voz comprometida. A voz prenhe de recados que o Carlos não perde oportunidade de partilhar e de lançar ao tempo que passa, para que, um dia, A Festa seja possível.
Boa audição!
http://youtu.be/rnwRmKcw9W0
A maior parte dos detalhes esfumou-se no tempo. Mas lembro-me perfeitamente de ele afirmar o seu privilégio de cantar para aquela que era a nossa plateia, no coração da Academia de Lisboa, onde o fado de Lisboa não tinha tradição de entrada habitual. Lembro-me deste "Há Festa na Mouraria", que lá nos encantou, continuando a espreitar, a soar por um buraco do tempo.
Conhecemo-nos há cinquenta anos. Outro expoente. Carlos do Carmo, a voz colada a memórias. A voz comprometida. A voz prenhe de recados que o Carlos não perde oportunidade de partilhar e de lançar ao tempo que passa, para que, um dia, A Festa seja possível.
Boa audição!
http://youtu.be/rnwRmKcw9W0
Há Festa Na Mouraria Carlos Do Carmo ℗ 1967 Universal Music Portugal, S.A. Author: J. Marques Composer: A. Amargo Music Publisher: Sociedade Portuguesa de Au...
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