[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sábado, 6 de dezembro de 2014



Laivos de medievalismo tenebroso

[facebook, 5.12.2014]

Se fosse preciso buscar mais um para concluir como, em inúmeros aspectos, Portugal ainda é um país deveras atrasado, eis o do modo como, entre nós, a epilepsia é encarada.

Estou em crer que, para as 'progressistas' mentes de alguns decisores políticos do sector da saúde nacional, em pleno século vinte e um, a epilepsia continua a ser a doença comicial, com manifestos evidentes dos tenebrosos poderes do demo.
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Para «responsáveis» que tais, a doença aconselhará, isso sim, a intervenção de competentes exorcistas com o superior aval do Vaticano que, naturalmente, no contexto dos investimentos engendrados por tal casta de ordinários traficantes, saem muito mais baratos ao erário público...

É uma lástima que envergonha em comparação com o modo como a média dos países da União Europeia enquadra esta doença nos planos nacionais de saúde e, consequentemente, no acesso aos programas de financiamento que incrementem a investigação.

Nos tempos que correm, com o Carlos Moedas como Comissário Europeu para a Investigação, ainda menos esperança poderemos ter relativamente a qualquer melhoria neste domínio...



PS:

Já agora, a propósito, entre os nomes constantes de uma lista interminável, alguns famosos portadores de epilepsia: Imperador Alexandre 'o Grande', Alfred Nobel, Cardeal Richelieu, Dostoievski, Gustave Flaubert, Julius Caesar, Imperador Carlos V, Lord Byron, Rei Luís II da Baviera, Molière, Napoleão Bonaparte, Pascal, SS Pio IX, Vladimir Ilyich Ulianov (Lenin)

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