[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 17 de abril de 2015



2 de Fevereiro de 2015

A conversa e as cerejas

Hoje, em Viena, manifestação da Greenpeace. Este gigantesco peixe, manufacturado com desperdícios de plástico, chamava a atenção para o problema planetário da contaminação dos oceanos com este tipo de material que, naturalmente põe em risco toda a cadeia alimentar.

Devo esta partilha a Yvette Staelin , minha querida amiga da Internationale Stiftung Mozarteum Salzburg. Embora amigos há longos anos, só hoje ela passou a ser minha «amiga» do facebook. Conhece Portugal, pertence ao grupo dos meus amigos de Salzburg que confiam no que lhes conto sobre o nosso país. E tem pena que, à partida, uma terra com tantos atributos como a nossa, afinal, tenha tantos problemas de baixa literacia, pobreza galopante, desemprego, corrupção, etc.

Se não escondo a situação do nosso país seja a quem for que me pergunte, mesmo um desconhecido mas realmente interessado, muito menos o faria com gente que me conhece há muito tempo. Acreditem ou não, se eu não tivesse este tipo de conversas, com quem me conhece e estima, ninguém em Salzburg teria a mais pequena ideia do que se passa entre nós.

Já que não chegam cá as notícias sobre o meu país, então, na limitadíssima escala das minhas possibilidades, eu faço o meu trabalho de divulgação. E adoro, como calculam, poder divulgar as boas coisas. Como, por exemplo, o estupendo trabalho da Parques de Sintra que, ainda hoje, durante o almoço que mantive com uma amiga no Hotel Sacher, foi vedeta da conversa.
 
Quando, no ano que vem, esta amiga for a Sintra, terei que pedir aos meus amigos da PSML que lhe sirvam de cicerone da maneira que só eles sabem. Trata-se de alguém que é uma autoridade mundial em Mozart. Na próxima semana, por exemplo, estará, na Universidade de Rennes, a fazer uma conferência acerca de Nannerl, a irmã de Wolfgang.

Tenho a certeza de que, a meu pedido, ela poderá fazer em Sintra algo de semelhante. Assim eu veja que poderá haver interesse.

E, vejam vocês, como tendo começado com a manifestação do Greenpeace, onde já vou!... Quem me conhece, sabe que nada há a fazer. Dêem-me 'trela' e, já sabem, se não me mandam parar, nunca se sabe onde chegaremos.

 
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