[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 17 de abril de 2015

9 de Fevereiro de 2015 [facebook]


Que bem observado!
 
 
Elisabete Matos, segundo André Tubeuf, a lembrar as míticas Astrid Varnay e Gertrud Grob-Prandl. Muita atenção, meus senhores, André Tubeuf não é um tipo qualquer que escreve umas coisas depois das récitas... Ao escrever estas palavras acerca da prestação de Elisabete Matos, cumpre ter em consideração o altíssimo gabarito de quem as proferiu.
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Ele é «só» crítico da' Opéra international', 'L’Avant- Scène Opéra', 'Harmonie', 'Diapason', 'Classica', e do' Le Point', bem como promotor de um blogue onde se aprende imenso 'Qobuz : L’œil et l’oreille'. Também é autor do famoso "Dictionnaire amoureux de la musique", tem estudos de absoluta referência sobre as divas Schwarzkopf e Bartoli e remato com uma distinção máxima, lembrando que, em 2009, recebeu o Prix de l’Essai de l’Académie Française enquanto autor da obra "Beethoven".

Elisabete Matos suscita, pois claro, a atenção dos maiores especialistas.
 
"L’allemand d’Isolde ne lui est pas obstacle. Texte senti et projeté, avec le respect des plus longues phrases de remémoration du I, où s’entendent le legato et... la sensibilité ; voix d’un bronze non sans luminosité, rappelant (à l’étage un peu au-dessous quand même) Varnay par l’ampleur et Grob-Prandl par le perçant, terme qui ici n’a rien d’injurieux. Du vrai chant dramatique soutenu, qui se tirera des longueurs (non amputées) du II. Il s’effondrera quelque peu en fin d’endurance : sûrement la prochaine Liebestod sera royale."
André Tubeuf


 

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