Chão de Oliva & João De Mello Alvim
- Fasquia muito alta
[facebook, 04.03.2015]
Marco indiscutível da vida cultural de Sintra, o Periferias está de volta. Ontem à tarde, como primeiro evento, foi inaugurada a exposição de "Trajes do teatro tradicional de São Tomé, Tchiloli", à qual terei de voltar para poder pronunciar-me como merece o que, numa primeira abordagem, me pareceu caso sério de mostra de trabalho, através de dispositivo tão sofisticado como operacional.
Na primeira oportunidade de me referir a esta que já é a quarta edição, gostaria de partilhar convosco o meu testemunho para "Periferias", a Revista que acaba de ser disponibilizada, no contexto das entrevistas publicadas:
»»Como interpreta e avalia o aparecimento do 'Periferias' na vida artística e cultural de Sintra?
No contexto de um balanço que me pediram sobre a vida cultural em Sintra no ano de 2014, escrevi que o Periferias tinha sido uma das poucas mas grande marca de referência. Iniciativa de Chão de Oliva, este festival tem a cara e a alma mater de João de Mello Alvim, professor, personalidade multifacetada de homem do Teatro, a quem as causas da formação de actores e de novos públicos tanto deve, não só em Sintra mas também no todo nacional e no espaço lusófono pluricontinental. Com as iniciativas culturais paralelas em que se alicerça, o Periferias alcançou o estatuto de indispensável.
»»Que acções concretas acha que o Periferias pode potenciar e fortalecer no intercâmbio entre grupos de teatro dos países de língua oficial portuguesa?
- Promover, sistematicamente, residências de intercâmbio, com acções de formação tais como de seminários, oficinas, cursos de curta duração, sempre com o objectivo de aprender fazendo, recorrendo a formadores de todo o espaço lusófono. Mas, sem financiamento capaz de mobilizar as verbas necessárias, garantindo a previsibilidade e periodicidade indispensáveis, claro que não é possível. Ou se faz com o nível que os grupos precisam, para poderem enriquecer e progredir ou, então, mais vale não gerar frustrações.
»»Quer deixar uma curta mensagem para o Periferias_2015? »»Como interpreta e avalia o aparecimento do 'Periferias' na vida artística e cultural de Sintra?
No contexto de um balanço que me pediram sobre a vida cultural em Sintra no ano de 2014, escrevi que o Periferias tinha sido uma das poucas mas grande marca de referência. Iniciativa de Chão de Oliva, este festival tem a cara e a alma mater de João de Mello Alvim, professor, personalidade multifacetada de homem do Teatro, a quem as causas da formação de actores e de novos públicos tanto deve, não só em Sintra mas também no todo nacional e no espaço lusófono pluricontinental. Com as iniciativas culturais paralelas em que se alicerça, o Periferias alcançou o estatuto de indispensável.
»»Que acções concretas acha que o Periferias pode potenciar e fortalecer no intercâmbio entre grupos de teatro dos países de língua oficial portuguesa?
- Promover, sistematicamente, residências de intercâmbio, com acções de formação tais como de seminários, oficinas, cursos de curta duração, sempre com o objectivo de aprender fazendo, recorrendo a formadores de todo o espaço lusófono. Mas, sem financiamento capaz de mobilizar as verbas necessárias, garantindo a previsibilidade e periodicidade indispensáveis, claro que não é possível. Ou se faz com o nível que os grupos precisam, para poderem enriquecer e progredir ou, então, mais vale não gerar frustrações.
- Que não baixem a fasquia habitual. 2014 foi muito bom. 2015 não pode ficar aquém!
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Duas horas depois de publicado, edito o post para acrescentar que o correio me acaba de entregar a edição de hoje do JL 'Jornal de Letras' cuja habitual rubrica 'Breve Encontro' da pág. 2, publica entrevista em que o nosso querido amigo dá respostas muito pertinentes a questões subordinadas ao título "João de Mello Alvim, Festa do teatro lusófono em Sintra".
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