Nada de confusões...
[facebook, 04.03.2015]
Algumas horas atrás, Luís Miguel Lavrador perguntava no seu mural:
- Qual será o nível de trafulhice que os portugueses estão dispostos a aceitar para um cargo político de enorme relevância?
[facebook, 04.03.2015]
Algumas horas atrás, Luís Miguel Lavrador perguntava no seu mural:
- Qual será o nível de trafulhice que os portugueses estão dispostos a aceitar para um cargo político de enorme relevância?
Pessoalmente, não hesito na resposta:
- Como a História recente tem demonstrado, e confirmando como os mecanismos da Democracia podem ser pervertidos por uma Lei Eleitoral «adequada à iniquidade» que a classe política tão bem tem sabido aproveitar, os portugueses aceitarão o nível de trafulhice directamente proporcional à sua capacidade de opção, tal significando que deverão ser tidos em conta os baixíssimos níveis de literacia da comunidade nacional.
Se bem entendem, a minha resposta nada tem a ver com a eventual tentação de partilhar o princípio contrarrevolucionário conjugado por Joseph de Maistre (1753-1821) em "Correspondance diplomatique, 1811-1817" segundo o qual "(...) "Toute nation a le gouvernement qu'elle mérite (...)" [Qualquer nação tem o governo que merece], por ele proposto em pleno período da administração imperial napoleónica.
Portanto, nada de confusões!
- Como a História recente tem demonstrado, e confirmando como os mecanismos da Democracia podem ser pervertidos por uma Lei Eleitoral «adequada à iniquidade» que a classe política tão bem tem sabido aproveitar, os portugueses aceitarão o nível de trafulhice directamente proporcional à sua capacidade de opção, tal significando que deverão ser tidos em conta os baixíssimos níveis de literacia da comunidade nacional.
Se bem entendem, a minha resposta nada tem a ver com a eventual tentação de partilhar o princípio contrarrevolucionário conjugado por Joseph de Maistre (1753-1821) em "Correspondance diplomatique, 1811-1817" segundo o qual "(...) "Toute nation a le gouvernement qu'elle mérite (...)" [Qualquer nação tem o governo que merece], por ele proposto em pleno período da administração imperial napoleónica.
Portanto, nada de confusões!
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