PISTACHIO
- Bar e Restaurante de Tapas em São Pedro de Sintra
[facebook, 24.03.2015]
O advento de PISTACHIO em Sintra introduz o conceito mais abrangente da restauração que procuro, em qualquer poiso congénere que abra portas com o propósito de bem receber. E, desde logo, o facto de se anunciar como ‘restaurante de tapas’ remete-o para uma dimensão especial da gastronomia que lhe impõe as mesmas regras de qualquer casa de amesendação.
Pessoalmente, dou-me por satisfeito quando aquilo que me aparece no prato é genuíno, tem o seu inequívoco e específico sabor, sem qualquer espécie de concessão à qualidade dos ingredientes. Detesto disfarces e dispenso perfeitamente o que não é essencial, ou seja, tudo quanto possa distrair as papilas gustativas do seu ‘diagnóstico de reconhecimento’…
Pois, meus caros amigos, tudo, tudo quanto acabo de referir, veio ao meu encontro a partir do momento em que entrei no PISTACHIO. Já lá tinha estado noutras ocasiões, a tomar um gin. No entanto, para jantar, foi a primeira vez. Com um grupo de amigos, envolvidos num trabalho que tem o património de Sintra como preocupação, para lá nos encaminhámos, devo confessar, com a prévia certeza de que tudo seria propício.
Não vou detalhar. O que me interessa é pôr em comum uma das ‘grandes linhas’ de PISTACHIO. Para o efeito, preciso é que fiquem sabendo como, em São Pedro de Sintra, também podem satisfazer o gosto daquele que, seguramente, é um dos melhores bifes que se pode comer em Portugal. Não, não exagerei, medi perfeitamente as palavras.
Pedi o bife do lombo mal passado, e o que veio foi um dos mais espantosos nacos de carne a que alguma vez tive o privilégio de encostar o dente. Uma vez cortadas com o cutelo, as fibras praticamente ‘se desintegram’ entre a língua e o palato. Tudo no ponto. A verdade da carne, sem qualquer subterfúgio, uma pureza de cor, sabor e aroma absolutamente irrepreensíveis. De facto, um dos melhores bifes da minha vida.
Antes, já nos tínhamos batido com uma variada e estupenda tábua de queijos. Noutras circunstâncias, é solução perfeitamente plausível para ‘refeiçoar’, em exclusivo e a contento, um diversificado conjunto de queijos, sabiamente agrupados, e na companhia de um pão igualmente muito verdadeiro, sem impor um qualquer gosto que pudesse afectar toda a ‘exuberância lacticínia’...
Desde o início, regámos com algumas das belíssimas cervejas artesanais em que a casa é especializada, se bem que também disponha de uma notável garrafeira vínica. Serviço discreto, simples, informal, nada impositivo, nunca «demasiado» presente, mas sempre disponível quando necessário.
Para o fim, umas palavras acerca do ambiente. Percebe-se a ‘intenção programática’ do respeito pelas origens daquelas que, durante décadas, foram paredes das antigas instalações da Junta de Freguesia de São Pedro. Pouca intervenção ‘decorativa’, mas suficientemente exemplar para não passar desapercebida na sua eficiência, um pequeno dédalo de surpresas entre vários espaços contíguos e bem marcados, luz ambiente muito bem estudada, conforto, proximidade, aquele tipo de aconchego que os ingleses costumam designar como ‘cosy’, estão a ver?
Não posso recomendar mais. PISTACHIO suscita, a ‘obrigatoriedade de frequência’. Pela minha parte, a partir de agora, qualquer amigo de visita a Sintra, nacional ou estrangeiro, tem de passar por lá. Se me seguirem o exemplo, verão como, actualmente, São Pedro ainda tem mais encanto.
- Bar e Restaurante de Tapas em São Pedro de Sintra
[facebook, 24.03.2015]
O advento de PISTACHIO em Sintra introduz o conceito mais abrangente da restauração que procuro, em qualquer poiso congénere que abra portas com o propósito de bem receber. E, desde logo, o facto de se anunciar como ‘restaurante de tapas’ remete-o para uma dimensão especial da gastronomia que lhe impõe as mesmas regras de qualquer casa de amesendação.
Pessoalmente, dou-me por satisfeito quando aquilo que me aparece no prato é genuíno, tem o seu inequívoco e específico sabor, sem qualquer espécie de concessão à qualidade dos ingredientes. Detesto disfarces e dispenso perfeitamente o que não é essencial, ou seja, tudo quanto possa distrair as papilas gustativas do seu ‘diagnóstico de reconhecimento’…
Pois, meus caros amigos, tudo, tudo quanto acabo de referir, veio ao meu encontro a partir do momento em que entrei no PISTACHIO. Já lá tinha estado noutras ocasiões, a tomar um gin. No entanto, para jantar, foi a primeira vez. Com um grupo de amigos, envolvidos num trabalho que tem o património de Sintra como preocupação, para lá nos encaminhámos, devo confessar, com a prévia certeza de que tudo seria propício.
Não vou detalhar. O que me interessa é pôr em comum uma das ‘grandes linhas’ de PISTACHIO. Para o efeito, preciso é que fiquem sabendo como, em São Pedro de Sintra, também podem satisfazer o gosto daquele que, seguramente, é um dos melhores bifes que se pode comer em Portugal. Não, não exagerei, medi perfeitamente as palavras.
Pedi o bife do lombo mal passado, e o que veio foi um dos mais espantosos nacos de carne a que alguma vez tive o privilégio de encostar o dente. Uma vez cortadas com o cutelo, as fibras praticamente ‘se desintegram’ entre a língua e o palato. Tudo no ponto. A verdade da carne, sem qualquer subterfúgio, uma pureza de cor, sabor e aroma absolutamente irrepreensíveis. De facto, um dos melhores bifes da minha vida.
Antes, já nos tínhamos batido com uma variada e estupenda tábua de queijos. Noutras circunstâncias, é solução perfeitamente plausível para ‘refeiçoar’, em exclusivo e a contento, um diversificado conjunto de queijos, sabiamente agrupados, e na companhia de um pão igualmente muito verdadeiro, sem impor um qualquer gosto que pudesse afectar toda a ‘exuberância lacticínia’...
Desde o início, regámos com algumas das belíssimas cervejas artesanais em que a casa é especializada, se bem que também disponha de uma notável garrafeira vínica. Serviço discreto, simples, informal, nada impositivo, nunca «demasiado» presente, mas sempre disponível quando necessário.
Para o fim, umas palavras acerca do ambiente. Percebe-se a ‘intenção programática’ do respeito pelas origens daquelas que, durante décadas, foram paredes das antigas instalações da Junta de Freguesia de São Pedro. Pouca intervenção ‘decorativa’, mas suficientemente exemplar para não passar desapercebida na sua eficiência, um pequeno dédalo de surpresas entre vários espaços contíguos e bem marcados, luz ambiente muito bem estudada, conforto, proximidade, aquele tipo de aconchego que os ingleses costumam designar como ‘cosy’, estão a ver?
Não posso recomendar mais. PISTACHIO suscita, a ‘obrigatoriedade de frequência’. Pela minha parte, a partir de agora, qualquer amigo de visita a Sintra, nacional ou estrangeiro, tem de passar por lá. Se me seguirem o exemplo, verão como, actualmente, São Pedro ainda tem mais encanto.
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