29 de Abril de 1786
Efeméride mozartiana
[facebook, 29.04.2015]
Viena, Mozart termina a ópera "Le nozze di Figaro" [mais tarde, catalogada como KV. 492], escrevendo no seu registo pessoal: "Em 29 de Abril, Le Nozze di figaro. opera buffa. em 4 Actos.; 34 Actores. Signore Storace, Laschi, Mandini, Bussani, e Nannina Gottlieb. ; Signori Benucci, Mandini, Occhely, e Bussani."
Portanto, Nina Storace, como grande protagonista, a mais famosa e bem paga de todas as contemporâneas vozes de soprano da capital do Império. Tenham em consideração que, para ela, Mozart compôs algumas das suas mais belas Arias de concerto, como 'Ch'io mi scordi di te? ... Non temer, amato bene', para soprano com piano obbligato, KV. 505.
Comemorando a efeméride, proponho que ouçamos um final de grande luxo e também celebérrimo na história da ópera, o sexteto, cujas personagens e intérpretes são «só»:
Susanna, Anna Netrebko,
Figaro, Ildebrando d´Arcangelo,
Chrubino, Christine Schäffer,
Conte, Bo Skovhus,
Contessa, Dorothea Röschmann,
Marcelina, Marie McLaughlin,
Bartolo, Franz Josef Seelig.
Assisti, no Festival de Salzburg de 2006, por ocasião do 250º aniversário do compositor, a uma das récitas desta produção. E deixem-me confessar que já tenho tido muito melhores dias... A encenação era um bocado descabida, Harnoncourt dirigiu demasiado lento em determinadas passagens, a Netrebko também não esteve particularmente bem.
Não é por estarmos em Salzburg, onde tudo é suposto ser superlativo que tal sempre acontece. A propósito, não raro, deparo com opiniões de certas pessoas que, pelo facto de terem presenciado determinado espectáculo «lá fora», num grande 'santuário', se obrigam a expressar uma opinião positiva... Impõe-se ter sempre, bem afiado, o espírito crítico. Comigo, contem para o bom e para o mau.
Então, aqui têm.
Boa audição!
Portanto, Nina Storace, como grande protagonista, a mais famosa e bem paga de todas as contemporâneas vozes de soprano da capital do Império. Tenham em consideração que, para ela, Mozart compôs algumas das suas mais belas Arias de concerto, como 'Ch'io mi scordi di te? ... Non temer, amato bene', para soprano com piano obbligato, KV. 505.
Comemorando a efeméride, proponho que ouçamos um final de grande luxo e também celebérrimo na história da ópera, o sexteto, cujas personagens e intérpretes são «só»:
Susanna, Anna Netrebko,
Figaro, Ildebrando d´Arcangelo,
Chrubino, Christine Schäffer,
Conte, Bo Skovhus,
Contessa, Dorothea Röschmann,
Marcelina, Marie McLaughlin,
Bartolo, Franz Josef Seelig.
Assisti, no Festival de Salzburg de 2006, por ocasião do 250º aniversário do compositor, a uma das récitas desta produção. E deixem-me confessar que já tenho tido muito melhores dias... A encenação era um bocado descabida, Harnoncourt dirigiu demasiado lento em determinadas passagens, a Netrebko também não esteve particularmente bem.
Não é por estarmos em Salzburg, onde tudo é suposto ser superlativo que tal sempre acontece. A propósito, não raro, deparo com opiniões de certas pessoas que, pelo facto de terem presenciado determinado espectáculo «lá fora», num grande 'santuário', se obrigam a expressar uma opinião positiva... Impõe-se ter sempre, bem afiado, o espírito crítico. Comigo, contem para o bom e para o mau.
Então, aqui têm.
Boa audição!
Sem comentários:
Enviar um comentário