[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 22 de julho de 2015



Incrível?
- Talvez não...


[facebook, 18.05.2015]

Há poucos minutos, na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa opinava sobre as circunstâncias em que agentes da PSP detiveram um cidadão adepto do Benfica, à saída do estádio em Guimarães. Acabei de o ouvir dizer "(...) eles «detiam» o homem e (...)".

Pura e simplesmente, o professor catedrático de Direito, o grande comunicador e senhor das maiores audiências televisivas em horário nobre, não sabe conjugar o verbo 'deter'! 'Detinham', santo Deus! Terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do Indicativo do verbo deter, um composto de ter e, portanto, como ele conjugado. Elementar.

Só não estou embasbacado porque, de facto, não foi a primeira vez que deparei com dislates análogos por parte do mesmo emissor. Porém MRS não é caso único, Multiplicam-se exponencialmente as circunstâncias de incidência, com todos os tipos de erros, tendo como autores preferenciais os comentadores, deputados, ministros, jornalistas, etc. É tremendo!

Devido à sua enorme frequência na comunicação social, seria perfeitamente possível fazer um programa de remediação, precisamente através da televisão, com base em tais 'casos de estudo'. Não tenho a menor dúvida de que alcançaria o maior êxito. Que pena não se aproveitar material tão significativo!...

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