[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quinta-feira, 30 de julho de 2015



Truz, truz!

[facebook, 30.06.2015]

Batem à porta. Pelo aspecto, decidir o mais 'operacional'. Para o frio, um cobertor, agasalhos vários. Com fome? Aviar uma sopa grossa, alimentícia. Muito sujos e com crianças? Por especial caridade, abrir a porta do quintal encaminhando-os para a arrecadação onde há um duche que tem de ser rápido.

Tentar imitar as avós Carolina e Perpétua de todas as boas famílias, que tinham «os seus pobres» pessoais, procurando nas 'conferências', casas de Irmãs e similares, d...edicadas à pobreza envergonhada ou à declarada que, por uns dias, e consoante as situações, se arranje cama e roupa lavada aos desgraçados.

De qualquer modo, sempre tendo em consideração os interesses, tanto dos beneméritos como dos beneficiários, após uma semana deste regime precário, para que não criem nem indesejáveis vícios de dependência nem infundadas expectativas, despedi-los com o 'tenham paciência', de que já estarão à espera, dando a entender que devem procurar outra freguesia...

Edificantes? Cenas de Calais, Ventimiglia. Batem à porta? É a nossa 'casa europeia'...
 

Sem comentários: