[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 14 de julho de 2015




Uma conferência que já passou,
um tema exaltante
 
[facebook, 26.04.2015]
 
Antes do concerto do passado dia 17 na Gulbenkian, lanchei no 'Paco' com os pais do André Cunha Leal que são tão inveterados melómanos quanto eu. Falámos acerca desta conferência à qual, infelizmente, não pude assistir. Pais são pais e há pais e pais... Os do André, graças a Deus, não são 'coruja'. Críticos qb, puseram-me ao corrente do que se passou. O André 'saiu muito bem no retrato', e, claro está, pelo mérito que todos lhe reconhecemos, não porque tendencioso fosse o testemunho do meu querido amigo e seu pai António Cunha Leal...
 
O tema é absolutamente apaixonante, ocupou-me e preocupou-me imenso enquanto Técnico de Educação e autor de materiais didácticos, tanto para o ensino de Português a estrangeiros como na preparação de acções de formação, sobre técnicas de Animação da Leitura, cujos destinatários eram professores dos diferentes graus de ensino.

Pensar numa banda sonora para um diaporama, data show, videograma, etc, montá-la, conceber a articulação com as imagens, de tal modo que nem a componente audio nem a visual se sobrepusessem ou ganhassem qualquer protagonismo menos adequado a objectivo do documento, são façanhas nada fáceis de superar...

Também aos realizadores de cinema, e em escala incomensuravelmente superior, estas questões se colocam. De alguns filmes passou a Históia a rezar. De outros, nem com minúscula, reza a 'história'. Uns são obras fascinantes, cujo favor das grandes audiências determinou a ocorrência de 'fenómenos' como os de 'A Morte em Veneza' e 'I Senso' de Luchino Viscoti ou '2001, Odisseia no Espaço' de Stanley Kubrick, só para citar três dos que são servidos por mais paradigmáticas bandas sonoras.

É nestas alturas que me lembro tanto de outro amigo, o saudoso João Bénard da Costa que, certamente, andaria num formidável desassossego se ainda estivesse connosco. O que ele sabia sobre esta matéria!... Ah, o que todos nos com ele aprendemos! É por isso que se diz ter ele sido um nome de absoluta referência...

 
 

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