[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 26 de agosto de 2015



O aditamento que se impõe
 
 
 
Volto à matéria ontem objecto do 'post' que, para bom entendimento das linhas subsequentes, mais uma vez, me permito mais reproduzir.
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"Hoje, uma colega minha que trabalha aqui no Palácio Valenças, perdeu os sentidos e estava bastante mal. Chamamos o INEM. Mas, para chegar ao Palácio Valenças é necessário dar a volta à vila... Com as ruas todas entupidas de trânsito e carros estacionados, foi muito difícil para os bombeiros chegarem aqui a tempo. Com a minha colega, parece que tudo vai ficar bem. Mas, pergunto eu, se acaso acontecer não conseguirem chegar a tempo, quem será responsabilizado pela morte de alguém? Os turistas? Os bombeiros? Ou todos os políticos que governaram e governam esta terra que, com a sua falta de coragem, ainda não colocaram um fim a este inferno?"

[João Rodil, ontem 25 de Agosto de 2015, no seu mural do facebook]

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Este testemunho suscitou a redacção de um pequeno texto que, pouco depois aqui mesmo publiquei. A propósito, e, para que nada fique por esclarecer, primeiramente, gostaria de pôr em comum que, naturalmente, tal como o João Rodil agora o fez, também naquela altura, várias vezes denunciei as situações a que aludi, com a veemência que se impunha, no 'Jornal de Sintra'. Não é mesmo nada fácil admitir que tantos anos vão passando e as razões de queixa se mantenham.

Em segundo lugar, aproveitaria a oportunidade para lembrar que, ultimamente, a Câmara Municipal de Sintra está em vias de operacionalizar soluções que, num breve futuro, poderão contribuir para a solução dos problemas em apreço.

Poderei isto mesmo confirmar na medida em que, representando a Canaferrim - Associação Cívica e Cultural, e juntamente com companheiros de mais duas associações cívicas e culturais (Alagamares Cultura e de Defesa do Parimónio de Sintra) fomos ouvidos pelo Vice-Presidente Rui Pereira e Vereador Luís Patrício, tendo entendido a evidente preocupação dos eleitos locais.

Percebemos perfeitamente a sua manifesta vontade de actuar a contento. Porém, urge que a esperança seja alimentada por concretas atitudes que contrariem a eventualidade de ocorrências tão desanimadoras como a que deu origem ao 'post' de ontem do João Rodil.
 
 

 

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