A tal batata que a lógica não é
Como insisto em considerar que a lógica não é uma batata, ainda acredito que, na sequência da consulta eleitoral que ontem teve lugar, o facto de o Parlamento português ter uma nova distribuição, com evidente maioria à esquerda, há determinar as consequências habituais nos regimes democráticos.
Enquanto, manifesta e inequivocamente, a coligação de direita perdeu quase oitocentos mil votos e a maioria absoluta que detinha, os partidos da esquerd...a evidenciam uma confortável posição maioritária, a partir da qual terão de saber organizar-se para devolver aos eleitores, sob a forma de atitudes políticas, as soluções que eles reclamaram nas urnas.
Como insisto em considerar que a lógica não é uma batata, ainda acredito que, na sequência da consulta eleitoral que ontem teve lugar, o facto de o Parlamento português ter uma nova distribuição, com evidente maioria à esquerda, há determinar as consequências habituais nos regimes democráticos.
Enquanto, manifesta e inequivocamente, a coligação de direita perdeu quase oitocentos mil votos e a maioria absoluta que detinha, os partidos da esquerd...a evidenciam uma confortável posição maioritária, a partir da qual terão de saber organizar-se para devolver aos eleitores, sob a forma de atitudes políticas, as soluções que eles reclamaram nas urnas.
Se o povo afirmou inequivocamente que pretende uma solução à esquerda para a encruzilhada em que o país se encontra, os partidos que agora detêm a delegação do poder que o eleitorado expressou não podem trair essa vontade. Para já, poderão não dispor de condições para formar um Governo capaz de concretizar o programa ideal. De qualquer modo, terão de dar inequívocos indícios de que, a prazo, tal virá a suceder.
Na minha opinião, tal como já aqui afirmei, o PS deveria não vialilizar o Programa do Governo que a coligação de direita apresentará no Parlamento. Se assim acontecesse, entrar-se-ia numa situação de governo de gestão - que jamais seria pior do que temos tido... - até que o futuro PR esteja em posição de convocar nova ida às urnas.
Nas actuais circunstâncias, outro cenário sempre se traduzirá por um menosprezo pelo sentido do voto popular. Menosprezo, sim. Não tenho a mais pequena dúvida de que, sob a capa da pretensa defesa dos «sagrados» interesses nacionais, haverá quem não se importe de protagonizar aquilo que, sem quaisquer eufemismos, sempre constituirá uma traição à vontade da maioria democrática.
Mais do que nunca, coloca-se a imperiosa questão da assertividade quer no discurso quer na acção. E, até agora, nitidamente assertiva, tem sido a direita...
Na minha opinião, tal como já aqui afirmei, o PS deveria não vialilizar o Programa do Governo que a coligação de direita apresentará no Parlamento. Se assim acontecesse, entrar-se-ia numa situação de governo de gestão - que jamais seria pior do que temos tido... - até que o futuro PR esteja em posição de convocar nova ida às urnas.
Nas actuais circunstâncias, outro cenário sempre se traduzirá por um menosprezo pelo sentido do voto popular. Menosprezo, sim. Não tenho a mais pequena dúvida de que, sob a capa da pretensa defesa dos «sagrados» interesses nacionais, haverá quem não se importe de protagonizar aquilo que, sem quaisquer eufemismos, sempre constituirá uma traição à vontade da maioria democrática.
Mais do que nunca, coloca-se a imperiosa questão da assertividade quer no discurso quer na acção. E, até agora, nitidamente assertiva, tem sido a direita...
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