20 de Novembro de 1858
Nascimento da escritora sueca Selma Lagerlöf (m. 1940)
É a autora de “A maravilhosa Viagem de Nils Holgersson Através da Suécia”, um dos livros da minha vida, tal como o é, pelo menos, para os dezassete mil franceses que, em 1999, responderam à pergunta formulada pelo 'Le Monde' acerca dos livros que mais tinham ficado na memória. LI-o pelos meus dez anos, na altura do centenário da autora, e marcou-me para sempre.
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Nascimento da escritora sueca Selma Lagerlöf (m. 1940)
É a autora de “A maravilhosa Viagem de Nils Holgersson Através da Suécia”, um dos livros da minha vida, tal como o é, pelo menos, para os dezassete mil franceses que, em 1999, responderam à pergunta formulada pelo 'Le Monde' acerca dos livros que mais tinham ficado na memória. LI-o pelos meus dez anos, na altura do centenário da autora, e marcou-me para sempre.
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Muito justamente, Selma Lagerlöf recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1909. Em Portugal, recentemente, o livro foi recomendado para o 5º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Eis dois excertos da obra que, de algum modo, são elementos sinópticos:
"(...) Há viagens de aventuras, viagens de estudo, viagens de negócios. E outras ainda. Há viagens felizes e infelizes. Viagens em que se enriquece, viagens em que se morre de saudade. E há esta, a de Nils, um jovem agreste, que por uma teia de acasos cavalga um ganso doméstico num voo migratório de um bando de patos selvagens à Lapónia. (...)"
"(...) Nils, um menino preguiçoso e desobediente que se diverte em maltratar os animais, num domingo em que os pais haviam ido à igreja, aprisiona um duende e, como castigo, é transformado também em duende. Ao subir nas costas de Mårten, um dos gansos de sua propriedade, a ave resolve, num impulso, seguir os gansos selvagens na primavera, e Nils segue viagem com eles.
Inicialmente assustado, depois mais confiante, atravessa a Suécia nas costas do ganso, participando em várias aventuras no mundo dos animais. Entre essas aventuras conhece os lapões, quase salva uma cidade que só aparece a cada cem anos, e torna-se amigo de vários animais.
Sete meses mais tarde, tendo aprendido muito com a experiência e depois de se ter tornado uma pessoa melhor, volta a casa, recupera a forma humana, mostrando como é capaz de sacrificar a própria felicidade à dos outros. (...)"
Eis dois excertos da obra que, de algum modo, são elementos sinópticos:
"(...) Há viagens de aventuras, viagens de estudo, viagens de negócios. E outras ainda. Há viagens felizes e infelizes. Viagens em que se enriquece, viagens em que se morre de saudade. E há esta, a de Nils, um jovem agreste, que por uma teia de acasos cavalga um ganso doméstico num voo migratório de um bando de patos selvagens à Lapónia. (...)"
"(...) Nils, um menino preguiçoso e desobediente que se diverte em maltratar os animais, num domingo em que os pais haviam ido à igreja, aprisiona um duende e, como castigo, é transformado também em duende. Ao subir nas costas de Mårten, um dos gansos de sua propriedade, a ave resolve, num impulso, seguir os gansos selvagens na primavera, e Nils segue viagem com eles.
Inicialmente assustado, depois mais confiante, atravessa a Suécia nas costas do ganso, participando em várias aventuras no mundo dos animais. Entre essas aventuras conhece os lapões, quase salva uma cidade que só aparece a cada cem anos, e torna-se amigo de vários animais.
Sete meses mais tarde, tendo aprendido muito com a experiência e depois de se ter tornado uma pessoa melhor, volta a casa, recupera a forma humana, mostrando como é capaz de sacrificar a própria felicidade à dos outros. (...)"
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