[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 10 de novembro de 2015




Histórico!

[referente a dia 8 mas publicado já às primeiras horas de 09.11.2015]

O Comité Central do PCP viabilizou, por unanimidade, o acordo com o PS. Foi com enorme comoção que acompanhei as notícias acerca de tão positivo desfecho das negociações.
Com uma esperança do tamanho do mundo, acompanho todos os democratas que, em simultâneo, não deixam de viver horas de muita apreensão pela enorme e previsível pressão que a direita, mais ressabiada do que nunca, não deixará de exercer, internamente e no exterior, sobre o governo de esquerda.
...
É lamentável, tal como já assinalei, que militantes do Partido Socialista - jamais confundíveis com quem se reclama do socialismo - estejam protagonizando atitudes que, de modo algum, servem os objectivos de uma sociedade progressista e, muito pelo contrário, perversamente, até coincidem com os sinistros propósitos dos nossos antagonistas e daqueles que, implícita e explicitamente, subscrevem medidas que, tanto a nível nacional como global, se inscrevem na própria «economia que mata».
Estamos prestes a poder participar no forte movimento contra a política servil do liberalismo mais ultra reacionário, o da cruel política austeritária durante quatro anos conduzida por PPD/CDS, como se não houvesse uma decente alternativa, a exemplo da que PS, PCP, PEV e BE conseguiram comprometer-se ao longo de um mês de difíceis negociações.

Momentos históricos? Sem dúvida alguma e na certeza absoluta de que a ribalta está a abarrotar de quem tudo vai fazer para destruir uma solução com pés para andar e, inclusive, de contribuir para as profundas mudanças no centro-esquerda e na esquerda europeia. Sem essas mudanças político-partidárias não vingará o designado projecto europeu, tão compósito, complexo e desafiante.
 
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