Primeiro de Novembro
As raízes da Festa de Todos os Santos encontram-se em Antioquia onde, desde o séc. IV, se celebrava uma memória de todos os mártires. Em Roma, no séc. Vi, depois de ter consagrado o antigo Panteão romano à Virgem Maria e a todos os mártires, o Papa Bonifácio introduziu esta festa no mês de Maio.
Mais tarde, Gregório III (papado 731-741) mandou erigir um oratório a todos os santos na Basílica de São Pedro, que passou a ser celebrada em 1 de Novembro. O Imp...erador Luís, o 'Piedoso' (filho de Carlos Magno, 778-840), decretou esta celebração para todo o império.
Hoje, ao pretender introduzir um momento musical que se relacione com a data, cruza-se a História da Festa de Todos os Santos com uma das maiores calamidades de todos os tempos na Europa, o Terramoto de Lisboa no dia 1 de Novembro do ano de 1755.
Pois bem, nada mais a propósito do que “Die Donner Ode” de Georg Philipp Tellemann, cantata dramática cuja composição, datada de 1756, foi directamente inspirada no evento que, como sabem, suscitou a criação de inúmeras obras em vários domínios da Arte em geral. Basta lembrar Voltaire, por exemplo, que tão impressionado se revelou.
Poderá pensar-se que, ao celebrar tanto a majestade como o poder e a força de Deus, com um tal triunfalismo, estaremos em presença de uma obra que evidencia a complacência do Iluminismo Panglossiano. Pois bem, é a mestria e o carácter persuasivo desse triunfalismo que, precisamente, contribui para o acolhimento da peça.
Eis uma interpretação muito recomendável. Tem como solistas
Soprano: Barbara Schlick
Alto: Alex Köhler
Tenor: Wilfried Jochens
Barítono I: Hans-Georg Wimmer
Barítono II: Rheinische Kantorei
Coro: Rheinische Kantorei
Orquestra: Das Kleine Konzert.
Maestro: Hermann Max
Boa audição!
Pois bem, nada mais a propósito do que “Die Donner Ode” de Georg Philipp Tellemann, cantata dramática cuja composição, datada de 1756, foi directamente inspirada no evento que, como sabem, suscitou a criação de inúmeras obras em vários domínios da Arte em geral. Basta lembrar Voltaire, por exemplo, que tão impressionado se revelou.
Poderá pensar-se que, ao celebrar tanto a majestade como o poder e a força de Deus, com um tal triunfalismo, estaremos em presença de uma obra que evidencia a complacência do Iluminismo Panglossiano. Pois bem, é a mestria e o carácter persuasivo desse triunfalismo que, precisamente, contribui para o acolhimento da peça.
Eis uma interpretação muito recomendável. Tem como solistas
Soprano: Barbara Schlick
Alto: Alex Köhler
Tenor: Wilfried Jochens
Barítono I: Hans-Georg Wimmer
Barítono II: Rheinische Kantorei
Coro: Rheinische Kantorei
Orquestra: Das Kleine Konzert.
Maestro: Hermann Max
Boa audição!
Picture: Benjamin West - Death on a Pale Horse (1796) Georg Philipp Telemann (14 March 1681 -- 25 June 1767) was a German Baroque composer and…
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