22 de Dezembro de 1858
Nascimento de Giacomo Puccini em Lucca
(m. Bruxelas, 29 de novembro de 1924)
Proponho a partilha de "Suor Angelica", libreto de Giovacchino Forzano, que, juntamente com "Il tabarro" e "Gianni Schicchi", constituem 'Il trittico'. "Suor Angelica", ópera só de vozes femininas já que as masculinas aparecem apenas no final, no coro de anjos que levam Suor Angelica para o céu.
Facto biográfico conhecido é o de Puccini ter uma irmã freira Iginia, Madre Superiora do Convento de Vicepelago, com quem mantinha relação de enorme afecto. Logo que terá terminado de compor a obra, Puccini visitou a irmã no convento, tocando e cantand excertos ao piano, deixando as freiras muito comovidas.
As grandes Mirella Freni, Renata Scotto, Katia Ricciarelli, Renata Tebaldi, Lucia Popp, Joan Sutherland, Victoria de los Angeles protagonizaram esta personagem, papel muito difícil. Considero que a Scotto dá uma lição de canto, absolutamente inesquecível, neste registo do MET, em 1981.
Efeméride pessoal, que se relaciona com a do nascimento de Puccini. Se fosse viva, minha mãe - que adorava Puccini - faria hoje 91 anos. Em São Carlos, durante sucessivas temporadas, assistiu às interpretações das maiores, como Tebaldi, Scotto e Callas. Em sua memória, este portento absoluto.
No ano passado, mais ou menos por esta altura, criticava eu a Mattila que, no último recital na Gulbenkian, interpretando 'Ebben! Ne andrò lontana', não consegui perceber patavina, de tão deficiente que foi a sua dicção. Aqui têm, com Scotto, em 'Senza mamma', de "Suor Angelica" o exemplo acabado do que é articular bem cada palavra. Tudo se entende. Sem truques. Aqui, a verdade da Arte a que todos temos direito.
Boa audição!
http://youtu.be/BJ5FlzR97-I
Nascimento de Giacomo Puccini em Lucca
(m. Bruxelas, 29 de novembro de 1924)
Proponho a partilha de "Suor Angelica", libreto de Giovacchino Forzano, que, juntamente com "Il tabarro" e "Gianni Schicchi", constituem 'Il trittico'. "Suor Angelica", ópera só de vozes femininas já que as masculinas aparecem apenas no final, no coro de anjos que levam Suor Angelica para o céu.
Facto biográfico conhecido é o de Puccini ter uma irmã freira Iginia, Madre Superiora do Convento de Vicepelago, com quem mantinha relação de enorme afecto. Logo que terá terminado de compor a obra, Puccini visitou a irmã no convento, tocando e cantand excertos ao piano, deixando as freiras muito comovidas.
As grandes Mirella Freni, Renata Scotto, Katia Ricciarelli, Renata Tebaldi, Lucia Popp, Joan Sutherland, Victoria de los Angeles protagonizaram esta personagem, papel muito difícil. Considero que a Scotto dá uma lição de canto, absolutamente inesquecível, neste registo do MET, em 1981.
Efeméride pessoal, que se relaciona com a do nascimento de Puccini. Se fosse viva, minha mãe - que adorava Puccini - faria hoje 91 anos. Em São Carlos, durante sucessivas temporadas, assistiu às interpretações das maiores, como Tebaldi, Scotto e Callas. Em sua memória, este portento absoluto.
No ano passado, mais ou menos por esta altura, criticava eu a Mattila que, no último recital na Gulbenkian, interpretando 'Ebben! Ne andrò lontana', não consegui perceber patavina, de tão deficiente que foi a sua dicção. Aqui têm, com Scotto, em 'Senza mamma', de "Suor Angelica" o exemplo acabado do que é articular bem cada palavra. Tudo se entende. Sem truques. Aqui, a verdade da Arte a que todos temos direito.
Boa audição!
http://youtu.be/BJ5FlzR97-I
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