Concerto de Ano Novo,
Viena, Primeiro de Janeiro,
grande montra da Cultura europeia
Em cada primeiro de Janeiro, assistir à transmissão televisiva ou radiofónica deste concerto, passou a revestir a categoria de evento quase ritual. Iniciada em 1941, em plena II Grande Guerra, portanto, já com 74 anos de existência, esta é uma tradição que bem poderemos considerar como representante simbólica do melhor que, como europeus, podemos oferecer ao mundo.
Da Cultura europeia, começarei eu por referir aspectos gerais. De facto, a montante desta «foto de família» há toda uma História. O que aqui vemos resulta de um esplêndido legado em que avulta quanto é superlativo, nos seus factores civilizacionais e culturais integrantes, nomeadamente, nos aspectos socioculturais, religiosos, económicos, não só austríacos mas de toda a mais sofisticada herança continental, em geral.
Em segundo lugar, é a Áustria que aproveita a oportunidade. A Música, o Bailado, os aspectos organizativos envolvidos, o filme documentário que, ao evidenciar pormenores de uma paisagem belíssima, impecavelmente organizada, de modo implícito, demonstra a qualidade da gestão dos executivos políticos das regiões, das cidades e do governo central.
Inequivocamente, o que a ORF transmite, aponta para o apuro, para a excelência que, longe de serem circunscritos à excepcional casa que é a da Wiener Musikverein, apenas confirmam como, afinal, tais sinais são comuns ao todo nacional. Trata-se, é certo, de gigantesca operação de publicidade, de 'marketing'. Contudo, a garantia do selo de qualidade confirma que nada é apresentado, nada é vendido como gato por lebre...
A título mais pessoal, assistir a este evento da Wiener Philharmoniker, sob a direcção de Mariss Jansons, é beber o aperitivo da próxima edição da Mozartwoche, dentro de poucos dias, altura em que, aliás, como sucede todos os anos, o programa contempla o privilégio de assistir a três extraordinários concertos por esta mesma orquestra no Grosses Festspielhaus de Salzburg.
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Viena, Primeiro de Janeiro,
grande montra da Cultura europeia
Em cada primeiro de Janeiro, assistir à transmissão televisiva ou radiofónica deste concerto, passou a revestir a categoria de evento quase ritual. Iniciada em 1941, em plena II Grande Guerra, portanto, já com 74 anos de existência, esta é uma tradição que bem poderemos considerar como representante simbólica do melhor que, como europeus, podemos oferecer ao mundo.
Da Cultura europeia, começarei eu por referir aspectos gerais. De facto, a montante desta «foto de família» há toda uma História. O que aqui vemos resulta de um esplêndido legado em que avulta quanto é superlativo, nos seus factores civilizacionais e culturais integrantes, nomeadamente, nos aspectos socioculturais, religiosos, económicos, não só austríacos mas de toda a mais sofisticada herança continental, em geral.
Em segundo lugar, é a Áustria que aproveita a oportunidade. A Música, o Bailado, os aspectos organizativos envolvidos, o filme documentário que, ao evidenciar pormenores de uma paisagem belíssima, impecavelmente organizada, de modo implícito, demonstra a qualidade da gestão dos executivos políticos das regiões, das cidades e do governo central.
Inequivocamente, o que a ORF transmite, aponta para o apuro, para a excelência que, longe de serem circunscritos à excepcional casa que é a da Wiener Musikverein, apenas confirmam como, afinal, tais sinais são comuns ao todo nacional. Trata-se, é certo, de gigantesca operação de publicidade, de 'marketing'. Contudo, a garantia do selo de qualidade confirma que nada é apresentado, nada é vendido como gato por lebre...
A título mais pessoal, assistir a este evento da Wiener Philharmoniker, sob a direcção de Mariss Jansons, é beber o aperitivo da próxima edição da Mozartwoche, dentro de poucos dias, altura em que, aliás, como sucede todos os anos, o programa contempla o privilégio de assistir a três extraordinários concertos por esta mesma orquestra no Grosses Festspielhaus de Salzburg.
The New Year's Concert 2016 with the Wiener Sängerknaben / The Vienna Boys' Choir.
Photo: Benedikt Dinkhauser
Photo: Benedikt Dinkhauser
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