[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 12 de janeiro de 2016





Faz hoje um ano
 
 
[publicado no facebook em 11.01.2016]
 
Em Paris, alguns dias depois da chacina no 'Charlie Hebdo'. Na altura, nem no facebook, nem noutro qualquer enquadramento, me senti confortável reclamando o slôgane 'je suis charlie'. Tão fácil, infelizmente, tão ineficaz como inconsequente...
 
E, no dia 11 de Janeiro de 2014, partilhei convosco o parágrafo que agora. lembro. Claro que nada mudou. Se alguma coisa mudou, aliás, não foi para melhor. Os mesmos «estadistas», a mesma incompetência, os mesmos medos, cada vez mais institucionalizados, a prevalência da «economia que mata».
 
Embora cada vez mais às cegas, a Europa até sabe como contribuir para a resolução das questões a montante dos actos de terror. A verdade é que há ainda demasiados interesses cuja conveniência é avessa às intervenções que se impõem. Como assim acontece, vamos continuar, nuns casos a protagonizar, noutros a assistir, às atitudes que a hipocrisia ditar.
 
 
Tenho a maior das dúvidas acerca da «eficácia» desta mega-manifestação em curso entre a République e Nation. Está ali concentrada a crème de la crème dos «estad...istas» da classe política europeia, com nível mais que duvidoso, responsável pelo 'statu quo' que enquadra e «viabiliza» o surgimento de fenómenos como o que emoldura o terrorismo jiadista. Ou, de facto, se dispõem a mudar a política que têm conduzido, ou esta marcha perde qualquer significado.

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