HÁ UM ANO!...
[II] Texto segundo
Aqui está o segundo dos textos que passo a partilhar convosco, incluso nesta 'rubrica' recém-inaugurada, em que volto a propor questões que apesar da extrema pertinência da denúncia, em 2015, e mesmo anteriormente, continuam na mesma e exactíssima situação...
De tudo quanto, abaixo transcrito, então registei, apenas se alterou a intenção de a Câmara Municipal de Sintra levar por diante aquilo que, viemos a saber muito recentemente, afinal, não passava de uma mera «ideia» e que nunca terá sido um projecto.
Tendo-se desmultiplicado em declarações de compromisso com a «ideia» ao longo de meses, também não olhou a despesas a autarquia, por exemplo, para a elaboração de documentação digital de promoção da famigerada «ideia» da instalação do teleférico, cujo oportuno abandono - como seria previsível em função da minha conhecida e flagrante oposição - já saudei o mais efusivamente possível. Só os burros não mudam de opinião...
Entretanto, relativamente à ponte metálica, continua em causa a desconfortável posição e a palavra do Senhor Vereador Luís Patrício que, infelizmente, apesar do denodo com que anunciou o seu pessoal empenho, não conseguiu - manifestamente, ainda não conseguiu! - resolver o caso da reinstalação.
Claro que não se trata de incapacidade pessoal do Senhor Vereador. Claro está que não há incúria. «Apenas» mais um assunto 'encravado'. 'Ele' há tantos em Sintra! Porém, entre tantos que causam tanto transtorno, este é dos que, relativamente aos residentes na Estefânea e na Portela, mais qualidade de vida lhes retira, obrigando a longos percursos de deslocação entre os bairros, causando imenso desgaste e tempo perdido.
Enfim, em desespero de causa, hei-de pedir ao nosso querido pároco, Padre Armindo Reis, que promova uma novena a favor da reposição da ponte metálica. E, como costumo dizer, se tudo falhar, haverá sempre a possibilidade da intercessão de São Judas Tadeu, advogado dos impossíveis...
Não invoco o Santo Nome de Deus em vão. Nada disso. Apenas me permito introduzir um leve toque de ironia pelo meio de assunto tão sério e penoso e, se assim quiserem entender, a aplicação da estratégia de uma certa 'higiene mental', com o objectivo de aliviar a tensão. Estou certo de que não me levarão a mal.
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SINTRA,
PORTELA-ESTEFÂNEA ortela
PONTE METÀLICA
Quando poderemos contar com a reposição da ponte metálica pedonal que permite o acesso expedito entre a Portela e a Estefânea? Durante os dias úteis, nos horários de trabalho, os transtornos não podem ser maiores. À noite, também tudo está comprometido porque não pode funcionar o parque de estacionamento adjacente ao edifício do Departamento do Urbanismo para efeito de alívio da procura dos utentes do Centro Cultural Olga Cadaval.
Tanto quanto se sabe a ponte está pronta para instalar. Parece que um sério diferendo opõe a Câmara Municipal de Sintra aos proprietários do terreno onde assentam as bases do referido equipamento. Há uns meses que ouvimos promessas e mais promessas acerca da devolução da estrutura à população tão prejudicada pela situação.
Mais recentemente, o Senhor Vereador Luís Patrício, com o pelouro da mobilidade urbana, em diálogo com Fernando Cunha Cunha, Vogal da União das Freguesia de Sintra, afirmava que o assunto ia ser mesmo despachado favoravelmente aos cidadãos, 'a bem ou a mal'... Naturalmente, quando tive conhecimento deste propósito do Senhor Vereador, fiquei muito bem impressionado porquanto a defesa dos interesses da comunidade só pode prevalecer sobre o de particulares.
OUTRAS INTENÇÔES
A Câmara está investida da autoridade democrática para o efeito. Vai sendo tempo de nos dar satisfações sobre o que está acontecer. É a resolução cabal e atempada de questões como a da recolocação da ponte sobre a linha férrea entre os dois bairros mais importantes da sede do concelho, que nos pode dar preciosas indicações quanto à capacidade de gestão da autarquia.
De boas intenções, como diz «o outro», está o inferno cheio... Da autoria do mesmo Senhor Vereador, lemos as suas intenções sobre o 'Quarteirão das Artes'. A verdade é que, até agora, na zona pedonal da Estefânea, que coincide com o tal quarteirão, ou seja, AV. Heliodoro salgado e Rua Cap. Mário Alberto Soares Pimentel - esta última com o pavimento perigosíssimo, ainda pior que o da precedente - nem um centímetro foi requalificado.
Também anunciou o projecto de instalação do teleférico, cuja manifesta controvérsia - se bem que, a breve trecho, pressuponha o maior envolvimento dos cidadãos sintrenses, em geral, e das suas associações cívicas em particular - de certeza absoluta, não nos vai distrair das matérias que, há meses e anos, estão por resolver.
O Senhor Vereador Luís Patrício sabe o apreço que por ele nutro. É por isso que, na justa medida das minhas limitadas possibilidades, e no respeito que lhe devo como autarca eleito, que não permitirei me decepcione e, se puder, evitando o seu incurso em erros previsíveis.
Não tenha a mais pequena dúvida de que, no comum amor a Sintra, não posso estar mais ao seu lado, apesar de me bater por soluções que, diferentes das propostas por si, parece melhor defenderem os interesses da comunidade. Graças a Deus, nesta luta, sinto-me muito, muito bem acompanhado.
[II] Texto segundo
Aqui está o segundo dos textos que passo a partilhar convosco, incluso nesta 'rubrica' recém-inaugurada, em que volto a propor questões que apesar da extrema pertinência da denúncia, em 2015, e mesmo anteriormente, continuam na mesma e exactíssima situação...
De tudo quanto, abaixo transcrito, então registei, apenas se alterou a intenção de a Câmara Municipal de Sintra levar por diante aquilo que, viemos a saber muito recentemente, afinal, não passava de uma mera «ideia» e que nunca terá sido um projecto.
Tendo-se desmultiplicado em declarações de compromisso com a «ideia» ao longo de meses, também não olhou a despesas a autarquia, por exemplo, para a elaboração de documentação digital de promoção da famigerada «ideia» da instalação do teleférico, cujo oportuno abandono - como seria previsível em função da minha conhecida e flagrante oposição - já saudei o mais efusivamente possível. Só os burros não mudam de opinião...
Entretanto, relativamente à ponte metálica, continua em causa a desconfortável posição e a palavra do Senhor Vereador Luís Patrício que, infelizmente, apesar do denodo com que anunciou o seu pessoal empenho, não conseguiu - manifestamente, ainda não conseguiu! - resolver o caso da reinstalação.
Claro que não se trata de incapacidade pessoal do Senhor Vereador. Claro está que não há incúria. «Apenas» mais um assunto 'encravado'. 'Ele' há tantos em Sintra! Porém, entre tantos que causam tanto transtorno, este é dos que, relativamente aos residentes na Estefânea e na Portela, mais qualidade de vida lhes retira, obrigando a longos percursos de deslocação entre os bairros, causando imenso desgaste e tempo perdido.
Enfim, em desespero de causa, hei-de pedir ao nosso querido pároco, Padre Armindo Reis, que promova uma novena a favor da reposição da ponte metálica. E, como costumo dizer, se tudo falhar, haverá sempre a possibilidade da intercessão de São Judas Tadeu, advogado dos impossíveis...
Não invoco o Santo Nome de Deus em vão. Nada disso. Apenas me permito introduzir um leve toque de ironia pelo meio de assunto tão sério e penoso e, se assim quiserem entender, a aplicação da estratégia de uma certa 'higiene mental', com o objectivo de aliviar a tensão. Estou certo de que não me levarão a mal.
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SINTRA,
PORTELA-ESTEFÂNEA ortela
PONTE METÀLICA
Quando poderemos contar com a reposição da ponte metálica pedonal que permite o acesso expedito entre a Portela e a Estefânea? Durante os dias úteis, nos horários de trabalho, os transtornos não podem ser maiores. À noite, também tudo está comprometido porque não pode funcionar o parque de estacionamento adjacente ao edifício do Departamento do Urbanismo para efeito de alívio da procura dos utentes do Centro Cultural Olga Cadaval.
Tanto quanto se sabe a ponte está pronta para instalar. Parece que um sério diferendo opõe a Câmara Municipal de Sintra aos proprietários do terreno onde assentam as bases do referido equipamento. Há uns meses que ouvimos promessas e mais promessas acerca da devolução da estrutura à população tão prejudicada pela situação.
Mais recentemente, o Senhor Vereador Luís Patrício, com o pelouro da mobilidade urbana, em diálogo com Fernando Cunha Cunha, Vogal da União das Freguesia de Sintra, afirmava que o assunto ia ser mesmo despachado favoravelmente aos cidadãos, 'a bem ou a mal'... Naturalmente, quando tive conhecimento deste propósito do Senhor Vereador, fiquei muito bem impressionado porquanto a defesa dos interesses da comunidade só pode prevalecer sobre o de particulares.
OUTRAS INTENÇÔES
A Câmara está investida da autoridade democrática para o efeito. Vai sendo tempo de nos dar satisfações sobre o que está acontecer. É a resolução cabal e atempada de questões como a da recolocação da ponte sobre a linha férrea entre os dois bairros mais importantes da sede do concelho, que nos pode dar preciosas indicações quanto à capacidade de gestão da autarquia.
De boas intenções, como diz «o outro», está o inferno cheio... Da autoria do mesmo Senhor Vereador, lemos as suas intenções sobre o 'Quarteirão das Artes'. A verdade é que, até agora, na zona pedonal da Estefânea, que coincide com o tal quarteirão, ou seja, AV. Heliodoro salgado e Rua Cap. Mário Alberto Soares Pimentel - esta última com o pavimento perigosíssimo, ainda pior que o da precedente - nem um centímetro foi requalificado.
Também anunciou o projecto de instalação do teleférico, cuja manifesta controvérsia - se bem que, a breve trecho, pressuponha o maior envolvimento dos cidadãos sintrenses, em geral, e das suas associações cívicas em particular - de certeza absoluta, não nos vai distrair das matérias que, há meses e anos, estão por resolver.
O Senhor Vereador Luís Patrício sabe o apreço que por ele nutro. É por isso que, na justa medida das minhas limitadas possibilidades, e no respeito que lhe devo como autarca eleito, que não permitirei me decepcione e, se puder, evitando o seu incurso em erros previsíveis.
Não tenha a mais pequena dúvida de que, no comum amor a Sintra, não posso estar mais ao seu lado, apesar de me bater por soluções que, diferentes das propostas por si, parece melhor defenderem os interesses da comunidade. Graças a Deus, nesta luta, sinto-me muito, muito bem acompanhado.
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