Maria Almira Medina
Aos 95 anos, morreu ontem, em casa, pelas 22.00 horas. Era mãe do meu cunhado, Arq. e escritor António João Medina Mouzinho e avó dos meus queridos sobrinhos Francisco Mouzinho, Margarida Mouzinho e de Mariana Mouzinho a quem deixo o que eles sabem ser a mais profunda e sincera expressão de companhia.
A Maria Almira não era pessoa para pêsames nem pesares. Conheci-a há quase cinquenta anos. Pouco será dizer que era um vendavai. Não um vendaval destruidor m...as dos que são necessários para que a Vida continue. Era o vendaval de todas as lutas em que se envolveu. E foram muitas.
Aos 95 anos, morreu ontem, em casa, pelas 22.00 horas. Era mãe do meu cunhado, Arq. e escritor António João Medina Mouzinho e avó dos meus queridos sobrinhos Francisco Mouzinho, Margarida Mouzinho e de Mariana Mouzinho a quem deixo o que eles sabem ser a mais profunda e sincera expressão de companhia.
A Maria Almira não era pessoa para pêsames nem pesares. Conheci-a há quase cinquenta anos. Pouco será dizer que era um vendavai. Não um vendaval destruidor m...as dos que são necessários para que a Vida continue. Era o vendaval de todas as lutas em que se envolveu. E foram muitas.
Professora, poeta, ceramista, caricaturista, artista multifacetada, sempre em demanda de novas linguagens, como a dos tecidos que, pelas suas mãos, passavam a falar... Não era pessoa fácil como, aliás, não são «fáceis» as pessoas que valem a pena. Quase cem anos de vida cheia. Recordo a multiplicidade dos amores da sua vida que «desaguaram» no Jorge Cardoso, seu quinto e último marido a quem deixo uma palavra muito amiga.
Ao partilhar convosco este que, para mim, só pode ser um momento de Vida, eis dois documentos, referentes a um mesmo dia. Enquadram-se numa luta já ganha na altura, da recuperação do Chalet da Condessa. Esta, talvez, o protótipo da atitude que mais a definia. Luta. Eis lição que deixa a várias gerações de familiares, amigos, alunos, cidadãos anónimos de Sintra para quem ela também era um símbolo desta terra.
Até já, Maria Almira.
Ver maisAo partilhar convosco este que, para mim, só pode ser um momento de Vida, eis dois documentos, referentes a um mesmo dia. Enquadram-se numa luta já ganha na altura, da recuperação do Chalet da Condessa. Esta, talvez, o protótipo da atitude que mais a definia. Luta. Eis lição que deixa a várias gerações de familiares, amigos, alunos, cidadãos anónimos de Sintra para quem ela também era um símbolo desta terra.
Até já, Maria Almira.
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