22 de Fevereiro
Dia Stefan Zweig
Ler Zweig,
acompanhar a lucidez de um imortal
Dia Stefan Zweig
Ler Zweig,
acompanhar a lucidez de um imortal
Hoje, efeméride da morte de Stefan Zweig, grande senhor das letras austríacas, que viveu em Salzburg, numa lindíssima casa - ao tempo, algo inóspita, segundo o testemunho do próprio escritor - no Kapuzinerberg, entre 1919 e 1934. Lugar de minha peregrinação frequente, sempre que estou na cidade, é um dos meus recantos fétiche, onde me encontro e onde me encontro com ele.
Ali, há já não sei quantos anos, durante algumas tardes, li o seu "Die Welt von Gestern - Erinnerungen eines Europäers“, [O mundo de ontem, Memórias de um Europeu], inequivocamente, um dos livros da minha vida, que, pela enésima vez o repito, tenho recomendado com o maior empenho.
Para os que não puderem aceder ao original, há uma boa tradução em Português da editora Assírio e Alvim. Altamente perturbantes são muitas dessas memórias, demasiado coincidentes com imensas situações que, nós europeus, estamos a viver neste preciso momento.
_______________________
Memória II
_______________________
Strauss & Zweig,
parceria para a eternidade
Ainda em homenagem a Stefan Zweig , venho propor-vos que assistam a uma récita da ópera “Die schweigsame Frau”, composição de Richard Strauss, cujo libreto, do meu homenageado, se baseia em “Epicoene, ou a mulher silenciosa”, uma comédia do dramaturgo do Renascimento Ben Johnson.
Como sabem, à altura da estreia, esta ópera teria um destino conturbado já que, tendo-se recusado o compositor a retirar o nome de Zweig do programa, Goebbels, o ministro do Reich, não foi à récita inaugural em 24 de Junho de 1935 e, pura e simplesmente, a ópera foi proibida depois de três noites em palco.
A gravação é de uma transmissão televisiva a partir do Nationaltheater de Munique, em 1972. Wolfgang Sawallisch dirige o Coro e a Orquestra da Bayerischen Staatsoper e os solistas são Kurt Moll, Benno Kusche, Lotte Schädle, Glenys Loulis, Albrecht Peter e Max Proebstl. A encenação é de Günther Rennert.
Bom visionamento! Boa Audição!
Ver MaisAli, há já não sei quantos anos, durante algumas tardes, li o seu "Die Welt von Gestern - Erinnerungen eines Europäers“, [O mundo de ontem, Memórias de um Europeu], inequivocamente, um dos livros da minha vida, que, pela enésima vez o repito, tenho recomendado com o maior empenho.
Para os que não puderem aceder ao original, há uma boa tradução em Português da editora Assírio e Alvim. Altamente perturbantes são muitas dessas memórias, demasiado coincidentes com imensas situações que, nós europeus, estamos a viver neste preciso momento.
_______________________
Memória II
_______________________
Strauss & Zweig,
parceria para a eternidade
Ainda em homenagem a Stefan Zweig , venho propor-vos que assistam a uma récita da ópera “Die schweigsame Frau”, composição de Richard Strauss, cujo libreto, do meu homenageado, se baseia em “Epicoene, ou a mulher silenciosa”, uma comédia do dramaturgo do Renascimento Ben Johnson.
Como sabem, à altura da estreia, esta ópera teria um destino conturbado já que, tendo-se recusado o compositor a retirar o nome de Zweig do programa, Goebbels, o ministro do Reich, não foi à récita inaugural em 24 de Junho de 1935 e, pura e simplesmente, a ópera foi proibida depois de três noites em palco.
A gravação é de uma transmissão televisiva a partir do Nationaltheater de Munique, em 1972. Wolfgang Sawallisch dirige o Coro e a Orquestra da Bayerischen Staatsoper e os solistas são Kurt Moll, Benno Kusche, Lotte Schädle, Glenys Loulis, Albrecht Peter e Max Proebstl. A encenação é de Günther Rennert.
Bom visionamento! Boa Audição!
Richard Strauss DIE SCHWEIGSAME FRAU (The Silent Woman) Komische Oper in drei Aufzügen nach Ben Jonson von Stefan Zweig Sir Morosus: Kurt Moll Seine…
youtube.com
Sem comentários:
Enviar um comentário