Desafio do desassossego
[publicado no facebook em 26.02.2016]
Com tão naturais como previsíveis dificuldades, o PS está a entender-se, diariamente, com os seus parceiros de acordo de incidência parlamentar, no sentido de viabilizar uma governação que, não sendo de pura esquerda - como tantos de nós muito mais gostaríamos! - tem claras preocupações socializantes.
Entretanto, sucedem-se os episódios que, avidamente, procuramos seguir, escrutinar e avaliar, na tentativa de perceber se os indícios são suficientemente... concludentes quanto às hipóteses de manutenção deste contexto algo periclitante mas tão prenhe de esperança.
Ora bem, estas semanas, ainda tão poucas, são de experiência nova, de permanente atenção, sem concessões a qualquer falha de lucidez, de constante, árdua negociação. Já muitos de nós o temos afirmado, e não há dúvida, tudo isto faz parte da vivência de uma comoção adiada durante quarenta e tal anos. Porém, sendo imensa a expectativa, como não ter esperança? Pois não estão a entender-se?
Se estes são indícios que tanto nos têm animado os dias, em simultâneo, são facadas horrorosas arrasando os prognósticos apocalípticos a que a direita se agarrou. PPD e CDS, já sem disfarce no esgar, começaram a consciencializar a iminência daquele que poderá ser o mais longo período em que, ambos definhando, estarão arredados da área do poder.
Há muitas coisas que, anónimos cidadãos, podemos fazer no sentido de manter acesa a chama, contribuindo para derrubar, em cada comunidade, no local de trabalho, os desígnios contrários aos propósitos que afirmamos serem os nossos.
Se esta não fosse a hora em que, mais do que nunca, se nos impõe o individual exercício de uma cidadania que tem tantas faces e facetas quantos os que estivermos envolvidos, teria de concluir nada perceber acerca dos dias que temos o privilégio de partilhar. Não. Estes são os dias do bom desafio de mais um grande desassossego.
Ou, por outras palavras, mais um problema de quase quadratura do círculo.
Se estes são indícios que tanto nos têm animado os dias, em simultâneo, são facadas horrorosas arrasando os prognósticos apocalípticos a que a direita se agarrou. PPD e CDS, já sem disfarce no esgar, começaram a consciencializar a iminência daquele que poderá ser o mais longo período em que, ambos definhando, estarão arredados da área do poder.
Há muitas coisas que, anónimos cidadãos, podemos fazer no sentido de manter acesa a chama, contribuindo para derrubar, em cada comunidade, no local de trabalho, os desígnios contrários aos propósitos que afirmamos serem os nossos.
Se esta não fosse a hora em que, mais do que nunca, se nos impõe o individual exercício de uma cidadania que tem tantas faces e facetas quantos os que estivermos envolvidos, teria de concluir nada perceber acerca dos dias que temos o privilégio de partilhar. Não. Estes são os dias do bom desafio de mais um grande desassossego.
Ou, por outras palavras, mais um problema de quase quadratura do círculo.
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