[sempre de acordo com a antiga ortografia]

domingo, 28 de fevereiro de 2016



Preto no branco


Se querem que vos confesse, não gostei nada, mesmo nada, do modo displicente como Catarina Martins - não direi descartou - enfim, aligeirou a sua manifesta responsabilidade em relação à utilização daquela tão disparatado cartaz que por ai apareceu com o enquadramento do BE.

Tendo admitido, enquanto membro da Direcção do Partido, que por ela passou a avaliação das mensagens explícitas e implícitas veiculadas por tão infeliz produto, suposto seria que também de...ssa a mão à palmatória pela falta de lucidez que revelou na sua aprovação.

Dir-se-á que essa admissão de culpabilidade estará implícita nas suas palavras? Até pode ser que sim. Mas, neste caso, devido à inevitável exposição, que é a sua como lider do partido que assume o maior apoio parlamentar ao actual Governo, executivo que apoio inequivocamente, Catarina Martins não pode esconder-se em meias palavras ou resguardar-se em palalavras implícitas.

Há que falar claro. Erro é erro. Erro pressupõe 'culpa' - termo que aqui aplico liberto da visão «religiosa» da questão - e a culpa admite-se ou não. Se se admite, então, bonito é pedir desculpa! Há quem saiba fazê-lo...

 
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