[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 22 de abril de 2016



Parques de Sintra
Pena, Palácio, Parque, etc
Preço dos bilhetes?
 ÓPTIMA RELAÇÃO QUALIDADE / PREÇO
 
 [publicado no facebook em 14 de Abril de 2016]


Muito bem acompanhado!



Nas minhas constates chamadas de atenção relativamente ao errado entendimento de que é caro o preço dos bilhetes de acesso aos bens patrimoniais afectos à gestão e administração da Parques de Sintra, acabo de ganhar uma companheira de peso... O artigo que Isabel Stilwell subscreve é deveras esclarecedor pelo que me parece dever merecer o cuidado de leitura atenta de quem afirma interessar-se pela questão. Eis dois destaques. Inquestionável a comparação que suscita e a inequívoca conclusão a retirar:

Versalhes, 25 euros,
Buckingham Palace, 27 euros,
Torre Eiffel, 17 euros,
Alhambra de Granada, 32 euros).


"(...) É verdade que os bilhetes são caros - 14 euros por adulto para a Pena, com os 23% de IVA - mas não sendo, por lei, permitido discriminar preços para cidadãos da União Europeia, também não parece fazer sentido cobrar um valor muito mais reduzido aos turistas que vêm de fora e que, nos seus próprios países, pagam muito mais (Versalhes, 25 euros, Buckingham Palace, 27 euros, Torre Eiffel, 17 euros, Alhambra de Granada, 32 euros), e que os portugueses desembolsam alegremente quando por lá andam.

Mas a desonestidade intelectual ainda é mais dolorosa de suportar. Quando se escreve que a política da Parques de Sintra afastou os portugueses dos seus palácios era o mínimo procurar sustentar as afirmações. E como é, sobretudo, o Palácio da Pena que tem estado sob a artilharia dos que para defenderem a opção de João Soares em Lisboa, se sentem na necessidade de derrotar o que foi feito aqui, fui perguntar, e aqui ficam: em 2011 foi visitado por 45 mil nacionais, número que em 2013 chegava aos 59 mil, e em 2015 rondava os cem mil. No conjunto dos monumentos de Sintra, parece que 280 mil portugueses insistem, todos os anos, em contrariar a tese destes escribas. (...)"
 
 
 
Enervo-me quando leio que em Sintra não há lugar para a memória nacional, para a educação, para o usufruto da cultura. Todos os anos 280 mil portugueses insistem em contrariar a tese destes escribas.
jornaldenegocios.pt
 
 
 
 

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