[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017



São Pedro de Sintra
candeeiros prafrentex !
 
 
Apesar de incrível, é mesmo verdade! A atestá-lo a inequívoca foto do candeeiro que, num local com as características de São Pedro, a Câmara Municipal de Sintra decidiu instalar.
 
Não se põe a questão da opção por uma peça de aparência «modernaça», que até poderia suscitar uma «convivência» estética propícia, jogando na compatibilização do contraste com o enquadramento local. A «coisa» até poderia ter sido concebida por um grande artista mas o problema é que o «produto» não se adequa às premissas em presença...

Ora bem, o que está em causa é a falta de discernimento. Apreciem como, de facto, «Isto» está a ultrapassar todos os limites admissíveis! João Diniz, um querido amigo militante da defesa do património de São Pedro, não só me enviou a imagem mas também, e já, o testemunho de desagrado geral que os candeeiros estão a gerar entre a população local.

A propósito, como evitar a referência às obras previstas no polémico projecto, oportunamente apresentado pela autarquia, para «beneficiação» (??) do Largo da Feira de São Pedro (Largo D. Fernando II), que não podia ter sido acolhido com mais celeuma, tanto em São Pedro como por toda a Sintra, que contestámos e estamos preparados para continuar a lutar no sentido de que não se concretize?

Pois, meus amigos, a lógica conceptual e pensante, que presidiu à escolha destes candeeiros e às opções do projecto - lembram-se, com pedrinha cor-de-rosa e cinzenta, à terraplanagenzinha, ao parque de estacionamento muito bem organizadinho para cento e tal carros - parece ter saído das mesmas «cabeças técnicas», dos mesmos piquenos que, nos gabinetes, escolhem estas maravilhas, depois favoravelmente despachadas por chefes de duvidosa habilitação...

Como ainda não tínhamos matéria bastante para os nossos mais que justificados exercícios de contestação, aí está um novo ingrediente para a salada, para a salganhada que o actual executivo autárquico decidiu provocar-nos, em ritmo constante, mal nos dando tempo a recuperar da «cavadela» anterior pois já aí espreita a minhoca da seguinte...
 
 
 

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