[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 3 de março de 2017



Cá por Sintra,
com o «rabo preso»
 
[no facebook em 1 de Março] 
Hoje alguém confessava que até gostaria de intervir, de poder comentar, de afirmar como concorda comigo e com outros seus amigos, companheiros de lutas antigas que, sem receios, desassombradamente, continuamos a apontar erros, omissões, falhas indesculpáveis cujos autores são destinatários indiscutivelis.
Remataria dizendo que, como é óbvio, não o pode fazer. Devido ao enquadramento das suas funções, tem o «rabo preso»! Há quanto tempo não ouvia a curiosa expressão! E não é que aquele assomo de sinceridade, à mistura com certa ironia algo ácida, acabou por comover o meu sorriso desajeitado?
Como não entendê-lo? Ora aí está uma daquelas situações em que, por um lado, se tudo bem percebemos, por outro, 'temos pena´... Na realidade, quanta vida cívica por viver, quantos passos aperreados porque, por ali, a Liberdade parou?
O medo. Indisfarçável! Que pena!

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